Em 2018, diversas mães compartilharam suas experiências com a amamentação e, com isso, nos ensinaram muito sobre o ato de amamentar . Foram mães cegas, estudantes, policiais e mulheres vítimas de câncer. Cada uma com a sua história e trajetória, mas todos com boas lições para nós.

Pensando nisso, listamos alguns relatos de amamentação que marcaram 2018. Relembre:

Mães podem amamentar em qualquer lugar

Defendendo a amamentação em público, a mãe cobriu a própria cabeça com uma fralda de pano em vez de cobrir os seios
Reprodução/Facebook/Carol Lockwood
Defendendo a amamentação em público, a mãe cobriu a própria cabeça com uma fralda de pano em vez de cobrir os seios

Amamentar em público ainda é um tabu muito grande. Algumas pessoas consideram o gesto como obsceno, outras acreditam que deve ser algo íntimo entre a mãe e a criança e algumas chegam até a ter nojo. Por isso, muitas mulheres são “orientadas” a cobrir a parte do corpo exposta quando estão dando de mamar.

Diante de uma dessas “orientações”, uma mãe norte-americana resolveu responder um desconhecido que pediu que ela cobrisse o seio. Como forma de protesto, Melanie Dudley resolveu cobrir o próprio rosto ao invés de cobrir o bebê. Relembre o caso .

Lutar contra o tabu da amamentação é um dever

Buscando normalizar a questão da amamentação em público, a modelo Mara Martin desfilou enquanto amamentava a filha
Reprodução/Instagram/si_swimsuit
Buscando normalizar a questão da amamentação em público, a modelo Mara Martin desfilou enquanto amamentava a filha

Mais uma mãe que decidiu quebrar tabus. Cansada de lidar com essa questão, a modelo Mara Martin desfilou amamentando sua filha Aria, de cinco meses. A repercussão foi positiva e durante o desfile a modelo recebeu uma onde de aplausos apoiando sua atitude.

“Eu fico muito agradecida em poder compartilhar essa mensagem, tentar normalizar a amamentação e também mostrar aos outros que mulheres podem fazer de tudo!”, escreveu a modelo em seu Instagram no dia após o evento. Relembre o caso

Amamentação pode ser prolongada

Reka Nyari é mãe de Ilo, de quase 3 anos, e defendeu a amamentação prolongada nas redes sociais após sofrer retaliação
Reprodução/Instagram/@rekanyariphotography
Reka Nyari é mãe de Ilo, de quase 3 anos, e defendeu a amamentação prolongada nas redes sociais após sofrer retaliação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda amamentar os bebês exclusivamente até os seis meses e manter o leite materno até, pelo menos, dois anos de vida. Ainda assim, algumas mulheres continuam amamentando após esse período, é a chamada amamentação prolongada. No entanto, nem sempre as outras pessoas entendem isso e acabam julgando as mães pelo ato.

Foi o que aconteceu esse ano com a fotógrafa Reka Nyari, que sofreu com a retaliação de uma passageira em um voo de volta para casa. Ao amamentar a filha, ela ouviu insultos da mulher sentada a sua frente. Nas redes sociais, Reka deu uma lição sobre o tema. "Amamentar é natural e nossos peitos foram feitos para alimentar nossos bebês. Associar amamentação com sexo ou perversão é perturbador", falou a fotógrafa.  Releia a história

Você viu?

Amamentação pode unir mulheres

Amamentação é impedida em restaurante e mulheres organizam uma manifestação de apoio em frente ao estabelecimento
Reprodução/Facebook
Amamentação é impedida em restaurante e mulheres organizam uma manifestação de apoio em frente ao estabelecimento

A britânica Ellie Webster foi impedida de amamentar sua filha de apenas uma semana de vida em um restaurante. Os funcionários do estabelecimento pediram que ela fosse até o banheiro de deficientes se quisesse amamentar a sua filha ali. “Nunca me senti tão humilhada e constrangida”, escreveu Ellie em sua página no Facebook.

O que o estabelecimento não esperava é que o caso resultaria na união de várias mulheres que se solidarizaram com a história de Ellie. Alguns dias após o ocorrido, dezenas de mulheres partiram para o restaurante e protestaram contra o que aconteceu com a mãe, revelando a força da união entre muitas mulheres. Relembre o caso .

É possível ser mãe, estudante e trabalhadora

Amamentação é retratada em álbum de formatura, representando a força de mãe ao conciliar maternidade e estudos
Reprodução/Facebook
Amamentação é retratada em álbum de formatura, representando a força de mãe ao conciliar maternidade e estudos

Em outubro, Isis dos Santos, 29 anos, foi assunto nas redes sociais por compartilhar uma foto onde aparece de beca amamentando sua filha Paolla, de 2 anos e meio. A foto foi tirada para o álbum de formatura da sua graduação em Estética pelo Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte (CEPRN) e representa toda a luta da jovem para conciliar diversos aspectos da vida.

“Ela [a foto] representa a superação em conciliar estudos, maternidade e trabalho. Sobre não parar. Sobre acreditar no meu potencial... representa tanta coisa!”, fala em entrevista ao Delas .  “Minha conquista não é só minha ou da minha família, mas de cada mulher que enfrenta essa jornada. Só a gente sabe como é”, diz. Releia a história de Isis .

Amamentação é conexão

Sabrina Porto, 33 anos, é deficiente visual e entenda a amamentação como uma forma de conexão com sua filha Kendra
Arquivo pessoal
Sabrina Porto, 33 anos, é deficiente visual e entenda a amamentação como uma forma de conexão com sua filha Kendra

No início de dezembro, contamos a história de Sabrina Porto, de 33 anos, uma mulher cega e mãe de Kendra, uma menina de 2 anos de idade. Sabrina relatou ao Delas como a amamentação é uma forma de conexão com a filha. “Embora eu não enxergue e a gente não consiga trocar olhares, nós encontramos outras formas de nos comunicarmos”, afirmou.

“Eu tinha muito medo por não enxergar. Eu me perguntava como seria quando ela olhasse para mim e não encontrasse o meu olhar de volta, porque eu sei que quem enxerga troca muito olhar na hora de amamentar", disse na entrevista.

"Mas nós descobrimos juntas o nosso caminho de toque, de aconchego, de abraço. Eu faço carinho no cabelo dela, ela faz carinho em mim... É uma dança muito linda e muito nossa, que ninguém consegue dançar por nós”, contou. Relembre esta história emocionante .

Parar de amamentar pode ser uma luta

Mãe afirma que a pior parte do tratamento de câncer foi precisar interromper a amamentação do filho antes do planejeado
Reprodução/Instagram
Mãe afirma que a pior parte do tratamento de câncer foi precisar interromper a amamentação do filho antes do planejeado

A história da fotógrafa Mirelys Jimenez também marcou 2018. Mãe de três filhos, a norte-americana tem sido fonte de inspiração para outras mães e vítimas de câncer de mama desde que divulgou em sua conta no Instagram uma imagem do momento que amamentou seu filho caçula pela última vez.

Mirelys precisou interromper a amamentação por conta do tratamento de câncer e, segundo ela, esse momento não foi nada fácil. “A pior parte do tratamento foi parar de amamentar antes que eu e meu filho estivéssemos prontos para isso”, lamentou na época. Relembre a história

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!