De acordo com um levantamento realizado pelo Twitter, a rede social recebeu 1 milhão de postagens por mês que falavam sobre violência doméstica e assuntos similares desde o começo do isolamento social.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) afirma que as medidas adotadas devido à pandemia do novo coronavírus agravou a situação . A cada três meses prolongados de isolamento, em torno de 15 milhões de mulheres podem ser vítimas de violência doméstica .
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Por outro lado, a rede social também recebeu cerca de 40 milhões de tweets que falavam sobre direitos das mulheres em todo ano.
Ao perceber a alta no assunto, o Twitter decidiu adicionar uma expansão que aborda diversos tipos de violência de gênero , chamada #ExisteAjuda. A rede social disponibilizou recurso em que, ao pesquisar termos relacionados à violência de gênero , o usuário recebe notificação que conta com informações de contatos e serviços para bsucar ajuda.
Entre os serviços estão o disque-denúncia (180) e links do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH).
Além disso, a rede social passou a apoiar organizações e grupos sem fins lucrativos doando subsídios do Ads for Good para que suas campanhas e conteúdos sejam impulsionados. No Brasil, entraram nesta soma os perfis @ipatriciagalvao , @revistaazmina , @BlogNegras , @minasprogramam e @anis_bioética.
Essas organizações também estão divulgando a campanha do Twitter com materiais, uso de hashtags e vídeos que orientam sobre apoio às vítimas.