Um casal de mulheres do Reino Unido passou por maus bocados tentando ter bebês. Hannah Swift, 30, esposa de Siobhan, 40, chegou a ter três abortos espontâneos em um ano devido a uma doença autoimune que causa coágulos no sangue. No entanto, o cenário mudou quando as duas descobriram que conseguiram engravidar -- não só de um, mas de três bebês .
As duas já tinham uma filha de dois anos, Isabella, mas as outras tentativas não foram bem sucedidas. Todas as outras tentativas foram com o mesmo doador de esperma anônimo e realizado via inseminação artificial . Hannah conta ao Daily Mail que se sentiu confusa e devastada quando começou a ter abortos.
Hannah é a única que pode engravidar. Isso porque Siobhan precisou fazer uma histerectomia (ou seja, a retirada do útero) após uma perfuração no intestino.
“Foi um momento horrível quando Siobhan precisou retirar o útero e continuar tendo abortos espontâneaos foi pérssimo. Eu não conseguia entender porque continuava não conseguindo manter a gravidez . Cheguei a engravidar, mas os perdia toda vez e em estágios diferentes”, explica Hannah ao jornal.
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No entanto, a mulher fez um teste que a diagnosticou com uma doença autoimune chamada Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo, que ataca proteínas normais do sangue de forma equivocada. Por esse motivo, coágulos eram formados nas veias, o que impedia a continuação da gravidez. Hannah desenvolveu a doença após a gravidez da primeira filha.
“Ouvir o diagnóstico foi assustados mas também um alívio, porque agora eu tinha uma resposta e poderia começar a tomar o medicamento que me ajudaria a engravidar”, contou. Então ela começou a tomar medicamentos que afinaram o seu sangue. No entanto, o casal tinha apenas mais dois óvulos congelados para fazer a inseminação, nos quais gastaram £ 20,000.
Depois do tratamento, as duas ficaram muito felizes e chocadas quando descobriram que Hannah estava grávida de três meninas: Alice, Amelia e Evelyn. Hannah conta que chegou a bater o carro em um poste após descobrir a gravidez, de tão animada e surpresa que estava. “Amassei toda lateral do carro”.
Para evitar que as expectativas fossem quebradas, elas contaram sobre a gravidez para a família e amigos apenas depois da 12ª e 16ª semana, respectivamente. Hannah conta que, devido a pandemia, foi fácil esconder e que amigos do trabalho só souberam da gravidez quando os bebês nasceram.
Por terem nascido com um peso muito menor do que o esperado, as bebês precisaram ficar no hospital por cinco semanas. Então, levou algum tempo até que a família as conhecesse.
“No fim nós gastamos todo dinheiro da hipoteca em tratamentos, mas obviamente nosso dinheiro valeu a pena”, afirmou Hannah.