Debbie, mãe de Ilana Bradley, de 12 anos, ficou furiosa quando sua filha foi colocada em um isolamento na escola Minsthorpe Community College, na Inglaterra, no primeiro dia de aulas depois das férias por usar uma "saia muito curta".

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Ilana Bradley, de 12 anos, estava no primeiro dia de aulas e precisou ser retirada da sala por causa da
Reprodução/Mirror
Ilana Bradley, de 12 anos, estava no primeiro dia de aulas e precisou ser retirada da sala por causa da "saia muito curta"

De acordo com a direção da escola, Ilana foi retirada da sala de aula porque "a saia estava cinco centímetros acima do joelho". Debbie desabafou ao Mirror e afirmou que a filha tem uma cintura muito fina e que essa foi a única roupa que serviu na menina.

Além disso, a mãe ficou indignada com a postura da escola, que deixou a estudante sozinha até a chegada dela. "Ela ficou em isolamento porque sua saia era muito curta. Fui à escola para buscá-la porque ela estava sozinha", conta ela.

"Pedi para falar com alguém para descobrir o que estava acontecendo e por que era um problema. Quando perguntei se o comprimento de sua saia afeta diretamente sua educação e capacidade de aprender, me disseram que 'sim'", acrescenta.

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Debbie conta ao site do jornal que não hesitou em rebater a afirmação da escola. "Sua educação e capacidade de aprender são puramente baseadas no que sai da boca de seus professores, no que fica nos ouvidos dela e no nível de entendimento que ela tem sobre a lição ou assunto em particular".

A instituição, porém, declarou apenas que essa era a norma imposta por eles e que nenhum estudante pode usar uma " saia muito curta" ou qualquer vestimenta que não estiver de acordo com as políticas. Quem não cumprir a diretriz é retirado da sala de aula e colocado em isolamento por um dia.

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Ainda indignada com o ocorrido, a mãe relatou que esse tipo de regra não é uma boa influência para os alunos e se firma como discriminação. "É um grupo de pessoas olhando para outra pessoa, discriminando e perseguindo", finaliza.

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