A americana Delphina Mota tornou-se mãe em novembro do ano passado com o nascimento de sua filha, mas suas  memórias do parto não são nada boas. A mãe da recém-nascida alega que a cesariana foi feita sem anestesia e, de acordo com informações do canal “NBC New York”, está entrando com uma ação judicial contra o hospital.

A americana afirma que sua cesariana foi feita sem anestesia e está entrando com uma ação judicial contra o hospital
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A americana afirma que sua cesariana foi feita sem anestesia e está entrando com uma ação judicial contra o hospital


“Quando eu comecei a sentir [o corte], eu comecei a gritar : ‘Pare, eu consigo sentir’. Depois disso, desmaiei de tanta dor”, afirma Delphina sobre a cesariana de emergência que precisou ser feita para sua filha nascer. “Para mim, foi como uma cena tirada de um filme de terror”, acrescenta.

De acordo com o seu depoimento, a dor do corte da cesárea foi bem intensa e diferente de qualquer outra. “Não dá para explicar. Eu preferiria ter feito um parto natural sem anestesia do que ser cortada por uma faca”, diz.

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A ação da mulher contra o hospital Tri-City Medical Center, perto da cidade de San Diego, na Califórnia, aponta para uma negligência durante o parto. Segundo o processo, o problema começou no momento em que sua pressão sanguínea caiu e em que o obstetra não conseguia encontrar os batimentos cardíacos do bebê.

O noivo de Delphina, Paul Iheanachor, conta que ficou aterrorizado ao ouvir os gritos dela e, logo em seguida, o silêncio após a parceira ter desmaiado. A ação judicial ainda afirma que o pai da criança tentou entrar na sala para confortar Delphina, mas foi impedido por funcionários do hospital.

Resposta do hospital para o caso da cesariana sem anestesia

O hospital da Califórnia não teve uma resposta oficial sobre as alegações de Delphina sobre a cesariana sem anestesia
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O hospital da Califórnia não teve uma resposta oficial sobre as alegações de Delphina sobre a cesariana sem anestesia


Até então, o hospital não deu uma resposta oficial sobre o ocorrido, o que foi chocante para o advogado da família, Norman Finkelstein. Ele diz que conversou com pessoas sobre o caso e que é inacreditável que isso tenha acontecido em um lugar como San Diego, na Califórnia. O advogado acredita que os fatos apontam para um problema entre os funcionários do hospital.

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Um representante da Anesthesia Service Medical Group, grupo médico de anestesia do qual o obstetra de Delphina é membro, negou as afirmações especificadas no processo judicial. Em defesa do membro, o grupo afirma que os serviços de anestesia estavam disponíveis para realizar a cesariana.

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