A Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou nota de repúdio, na última sexta-feira (25), sobre o assassinato de Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio. A juíza foi morta pelo ex-marido na frente das três filhas na véspera do Natal e o crime foi registrado em vídeo por uma testemunha.
A entidade divulgou uma nota subscrita pela presidente Renata Gil expressando indignação com o crime e tratando o feminicídio como uma "chaga".
"Como maior entidade representativa dos juízes e desembargadores do País, a AMB repudia com veemência casos de feminicídio e defende o uso de todos os instrumentos legais disponíveis para o combate à violência doméstica, além do aperfeiçoamento da legislação", diz. "A magistratura zela para que os crimes sejam elucidados com a maior rapidez, exige a pronta apuração de delitos cujos indícios apontam para o crime de assassinato pela condição de mulher, e para que os culpados sejam punidos com o rigor da Lei".
Há três meses, Viviane denunciou o ex-marido por lesão corporal e ameaças. Em 2007, uma ex-namorada de Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão.