Jornalista falou sobre o aborto espontâneo depois de um ano do acontecimento
Instagram/Reprodução
Jornalista falou sobre o aborto espontâneo depois de um ano do acontecimento

No último 11 de novembro, Joanna de Assis abriu seu coração e  publicou em seu Instagram um texto falando sobre o aborto espontâneo que havia sofrido no ano anterior. Desde então, a jornalista dá mais detalhes do assunto em entrevistas.

A última foi para o portal Glamour Brasil, em que a profissional falou sobre o diagnóstico de trombofilia que pode ter sido uma das causas do aborto.

Enquanto ainda processava o que aconteceu, Joanna procurou um especialista em fertilidade. "Tive um aborto, foi muito traumático. Não sei como seria engravidar de novo, mas eu precisava entender o que aconteceu comigo. Ele pediu exames que eu nunca tinha ouvido falar e eu fiquei extremamente decepcionada e chocada com a falta de informação que nós mulheres temos", comentou.

Nos exames, a repórter descobriu algumas alterações hormonais e também miomas no útero, que resultaram em um diagnóstico de trombofilia. "Eu tenho uma condição genética. Que eu, na verdade, nunca pensei que pudesse causar aborto, mas eu sabia que na família do meu pai tinham duas pessoas que tem trombose e na família da minha mãe tem uma. Então, a chance de eu ter alguma alteração genética é muito alta", disse.

Atualmente Joanna está fazendo um tratamento com enoxaparina sódica e está no processo de tentar engravidar novamente, para isso precisa tomar a medicação desde antes da gravidez acontecer para que não ocorra nenhuma formação de trombo. A enoxaparina sódica é aplicada por injeção na barriga diariamente. "É meu marido que aplica. Meu marido, que morre de medo de agulha, virou um excelente enfermeiro. Falei pra ele: 'não tenho a menor condição de aplicar isso sozinha, então, você aprenda aí, que você vai precisar me ajudar'. No começo, doía demais, ficava cheia de hematomas. Fui assistindo vários vídeos no YouTube de como fazer para não doer tanto, não ficar roxo. Agora, a gente já tá PhD na aplicação", contou.

A repórter afirmou que paga pelo medicamento, apesar dele estar disponível pelo SUS. "Me sinto privilegiada de poder comprar essa medicação, mas fico monitorando (no SUS) para ver e comento com meu marido: a gente consegue comprar na farmácia, mas e quem não consegue? E a mãe que precisa, que já está grávida, precisa dessa medicação, corre risco, como fica? Ela fica na mão, porque não tem".

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