Na última semana, o  término de relacionamento de Gusttavo Lima e Andressa Suita foi um dos assuntos mais comentados na web e no Brasil todo. O fim do casamento repentino e a forma como aconteceu provocou dúvidas e especulações sobre as razões para isso.


A separação repentina de Gusttavo Lima e Andressa Suita fez o assunto términos ruins vir à tona
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A separação repentina de Gusttavo Lima e Andressa Suita fez o assunto términos ruins vir à tona


Um dos momentos que mais chamou atenção foi o fato de  Andressa ter afirmado que foi “comunicada” no meio da noite que o casal não poderia mais seguir juntos. Não é só no mundo dos famosos que essas situações acontecem. Na última terça-feira (13), algumas mulheres chegaram a reagir compartilhando histórias de seus próprios términos pelo Twitter .

Aqui no iG Delas, a gente já comentou sobre como a maneira escolhida pelo cantor para terminar o relacionamento evidencia machismo e falta de responsabilidade afetiva

A Mestre em Psicologia e especialista em sexualidade da Plataforma Sexo sem Dúvida, Carolina Freitas, explicou que condutas como sumir de repente ou comportamento similar a essa são muito praticada por homens, que não são ensinados a lidar com emoções e são acobertados pelo machismo.

“O  machismo se revela nesta posição de comunicar, de ser unilateral e do outro não ter direito a nada. [...] Essa é a maneira deles de deter o poder nos relacionamentos. ‘Eu escolho, eu decido e não preciso me preocupar com suas emoções’", afirmou Carolina.

Pensando nisso, pedimos para leitoras do iG Delas compartilharem suas piores histórias de término de relacionamento para você ler e para alertar aos homens que nunca façam o mesmo.

Reconciliação secreta

"Namorei um cara por dois anos e meio. Ele tinha acabado de se separar e tinha uma filha de 1 ano com a ex. Um belo dia ele me mandou mensagem dizendo que a ex-esposa dele tinha sido expulsa da casa dos pais e que ia passar uns dias na casa dele. Na verdade eles tinham voltado e eu fui a última a saber. Ele ainda me propôs o cargo de amante ." —  Beatriz*, 30 anos

Roubo de bens

"Terminamos e tínhamos entrado em acordo sobre os objetos pessoais. Ele foi na minha casa, soltou o cachorro na minha mãe (que morre de medo), roubou o videogame da minha filha e ainda tentou levar a cadeira do quarto dela. Ah, e não acabou: ele roubou meu carro! Na delegacia falaram que não podiam fazer nada e eu tive que roubar meu carro de volta! No fim, tive que vender o carro porque ele tomou mais de R$ 200 multas de propósito." — Bárbara, 38 anos

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Desfazer namoro

"Quando eu estava com 14 anos comecei a namorar um garoto que era amigo em comum de uma prima minha. Ele era dois anos mais velho que eu. Nós namoramos aos trancos e barrancos e depois de quase dois anos juntos, ele passou a mudar um pouco comigo. Era sutil, mas eu consegui perceber. Ele ia para festas sozinho e só me avisava no dia seguinte; parava de me responder sem motivo aparente; ficava irritado com problemas pessoais e brigava comigo etc.

Um dia, ele foi trabalhar e não nos falamos na parte da manhã. Uma amiga minha me mandou mensagem dizendo que meu status de relacionamento no Facebook não estava mais como "em relacionamento sério com fulano" e que no perfil dele o status estava como solteiro. Quando fui questioná-lo, ele disse que essa era a única forma de terminar comigo de maneira amigável. Sim, sem me avisar, só tirando o status de relacionamento no Facebook e pronto." — Jennifer*, 20 anos

Tutorial de como ser um babaca de primeira

"Eu tinha um rolo com um cara que morava em outra cidade. Não era nada oficial, mas era algo intenso, tinha muito carinho, a gente sempre se falava por WhatsApp, já tínhamos nos encontrado algumas vezes na minha cidade e sempre foi muito legal. Aí um dia ele veio para a minha cidade e eu fiquei super ansiosa. Para minha decepção, ele marcou em um bar com vários amigos que ele tem aqui. Perguntei se ele pretendia virar a noite lá e ele me disse que não, porque o bar fechava meia-noite.

Mas acontece que ele era outra pessoa na frente dos amigos, que eram uns caras meio machões que ignoravam as namoradas. Bom, quando o bar fechou eu achei que a gente ia embora junto, mas ele queria ir para uma balada com os amigos. Nenhum das namoradas queria ir. Mas eles insistiram e aí topamos.

Só que os caras queriam ir andando! As namoradas pegaram um Uber e eu pensei que a gente ia pegar outro. Mas eles achavam que dava para ir andando suave, porque era só 2 km. Só que era 2h da manhã. Fechei a cara, disse que tinha trabalhado o dia todo e que ele tinha garantido que não viraria a noite. Se eu soubesse, nem tinha ido.

Aí a gente pegou o Uber, mas na frente da balada ele me disse que achava melhor eu não entrar, porque eu estava "estragando o encontro dele com os amigos". Eu disse que se ele me pedisse isso, seria melhor ele decorar minha cara porque ele nunca mais ia me ver. Ele ficou quieto e eu saí andando. Ele veio atrás, me disse que queria ver se eu estava bem. Eu respondi que ele não precisava fingir que era uma pessoa legal e que podia ir embora. Ele foi.

Fiquei sozinha na rua, sentada, às 2h da manhã, mandando mensagem para todas as minhas amigas que moravam perto para ver se alguma estava acordada e podia me abrigar. Bloqueei ele em tudo. Se ele tentou falar comigo de novo eu não sei." — Fernanda*, 30 anos

Delírio nada coletivo

"Eu estava com esse meu namorado da época da escola. Fomos para um rolê e fui embora antes dele. No dia seguinte, mandei mensagem e nada de ele responder. Depois descobri que ele tinha me silenciado e não estava recebendo coisas que eu enviasse. Fui na casa dele e ele não estava. Depois disso, uma amiga em comum fez uma festa. Eu não pude ir, mas ele foi.

Um amigo me disse que ele chegou contando para todo mundo que mandei dois homens na casa dele para bater nele, que eu era surtada e que ele terminou comigo por isso. Só que a gente não terminou, ele só sumiu! Não consegui falar com ele momento algum. Três anos depois, ele ressurgiu me enviando solicitação de amizade no Facebook." — Nemi, 20

Término conveniente

"Resumindo: Fomos casados por dois anos. A gente morava na casa da minha mãe. Era uma  relação abusiva e que já não estava indo bem. Estávamos quitando um carro que estava no nome da mãe dele. Uma semana depois de terminarmos de pagar, ele terminou comigo e ainda colocou todos os nossos amigos em comuns e familiares dele contra mim. Depois de fazer isso, ele ainda puxava assunto comigo. Brigávamos em seguida". — Gabriela, 23

*Esses nomes foram alterados para preservar as identidades das leitoras.

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