A moda é a expressão do tempo, e o tempo dos últimos anos anos está mudando. Grandes estilistas como  Yves Saint Laurente e Channel, fizeram grandes marcos ao decorrer dos séculos, como o uso da calça, que trouxe o empoderamento feminino para as mulheres no final dos anos 60.  

Mas a moda sempre teve os seus altos e baixos, grande influência na cultura urbana e na liberdade de expressão, além de ser sinônimo de perfeição e glamour, que poucos se enquadravam. 

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Porém o cenário onde a moda era ditada pela alta costura e aos poucos chegava até a grande massa está mudando! A tecnologia e a facilidade de obter informação por meio da internet transformou o comportamento de consumo da sociedade. Os lançamentos das grandes maisons chegam quase que de maneira instantânea e a forte influência que a geração millennial exerce sobre sociedade  fez com que o foco principal sejam as pessoas, e não o que elas usam. 

As macrotendências já não são tão seguidas como eram antigamente. Hoje a nova geração produz o que será consumido, vestindo uma moda única e pessoal. Este comportamento têm gerado novos hábitos na maneira de consumo e as grandes grifes estão apostando tudo para entender este comportamento!

O streetwear vem mudando completamente o mercado de luxo: a Gucci - uma das marcas mais requintadas e influentes desta nova era - se reinventou para se enquadrar neste padrão. Mas o que eles estão fazendo? Comunicando uma moda libertadora, sem gênero, questionando padrões de beleza, alternativas sustentáveis e o abolimento do uso de peles em suas coleções. 

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Além da Gucci, a Louis Vuitton fechou um contrato bilionário com a Supreme, marca queridinha dos millennials. E a grande surpresa foi o novo diretor criativo da linha masculina da marca, Virgil Abloh - fundador da Off White - um dos primeiros negros a assumir este cargo em uma grife, ou seja um grande marco na moda. 

A moda não é amiga do meio ambiente, estudos mostram que o equivalente a um caminhão de resíduo têxtil é descartado por segundo na natureza. Nos últimos anos alguns fóruns ativistas da moda como o Fashion Revolution e o Projeto Estufa, foram abertos para questionar justamente o descarte e as condições de trabalhos desde grifes até as lojas de departamento. 

A virada da década marcou um novo ciclo na moda, onde para ter sucesso é preciso ter propósito! Temas como sustentabilidade, diversidade, inclusão e inovação serão os trends topics da vez. 

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A  propostar é uma moda justa, gentil e acolhedora. Uma verdadeira ferramenta de autoconhecimento e amor próprio para ser quem se é, sem rótulos e com consciência. Muito ainda está por vir, mas sabemos que a hora agora é de falar sobre pessoas reais, e não apenas sobre roupas. 

É sobre essas novas perspectivas que serão as novas pautas desta coluna, moda justa, com conteúdo e acessível para todos. O que acha dessa grande mudança que vem acontecendo no mundo fashion? Quais as suas apostas para o futuro? Deixe sua opinião nos comentários! 


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