Foi-se o tempo em que a descrição no perfil do Tinder trazia informações como gostar de viajar, sair com amigos e curtir um barzinho. Atualmente, quem se aventura pelo aplicativo de paquera mais popular do mundo não perde tempo em unir orientação política e relacionamento. A tendência, aliás, já foi verificada pela própria companhia. Entre uma foto e outra, há quem já busque o par perfeito ou de esquerda ou de direita.
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"O brasileiro é muito empolgado e ativo no Tinder , pois gosta de se conectar. Os usuários sempre buscam perfis autênticos. A gente recomenda dicas para ser autêntico. Você diz o que você é e o que está procurando", diz Fontes. "Com isso, há mais chance de dar certo. Metade da nossa base de usuários tem entre 18 e 25 anos. É uma geração que já nasceu conectada."
O diretor do Brasil do Tinder, Rodrigo Fontes, disse ao GLOBO , durante o Rock in Rio , que o usuário busca cada vez mais a autenticidade em seu perfil. É uma estratégia que parece estar dando certo. Embora o Tinder esteja em 190 países, o brasileiro dá 7,5% mais “match” (quando duas pessoas se curtem) que a média global. Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo mercado mais relevante para a companhia.
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"Há empresas voltadas para nichos específicos e uma concorrência de preço e funcionalidade", afirmou Fontes. "Estamos na nossa segunda edição do Rock in Rio. Com as ações aqui, o uso aumenta. Criamos o 'Festival Mode', e a ideia é expandir nossa estratégia para outros eventos e aumentar a conexão das pessoas."