Como superar um fora? É verdade que a situação exige uma certa maturidade e algumas pessoas não reagem tão bem quando são rejeitadas, mas uma americana passou um pouco dos limites e agora está sendo julgada por perseguir um homem que não queria continuar saindo com ela.

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Empresário precisou acionar seus advogados e levar o caso à Justiça porque americana não sabia como superar um fora
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Empresário precisou acionar seus advogados e levar o caso à Justiça porque americana não sabia como superar um fora

A esteticista Jacqueline Claire Ades, de 33 anos, é acusada de invasão de residência, assédio e stalking - que configura perseguição obsessiva, nos EUA - por ter mandado inacreditáveis 159 mil mensagens de texto para um homem que ela havia tido um encontro por não saber como superar um fora

Os dois se conheceram há um ano e meio, por um site de relacionamento que reúne milionários solteiros. Depois de trocarem algumas mensagens , eles marcaram um encontro em uma festa em Phoenix, no Arizona. Mas, no fim da noite, ele, um executivo de uma multinacional que não teve o nome revelado, não se interessou muito pela mulher e não quis repetir o date. 

O que o homem não esperava era que Jacqueline não iria aceitar os fatos facilmente. Ao perceber que o milionário não respondia suas mensagens, ela não só se recusou a assumir que tinha sido dispensada, como também passou a mandar cerca de 500 mensagens por dia para ele durante 10 meses. 

A situação absurda não parou por aí: não contente em perturbar a vida dele virtualmente, a esteticista chegou a invadir a casa da vítima e tomar banho em sua banheira. Além disso, ela também apareceu no trabalho dele e contou a todos que era sua “esposa”.

Caso de problema sobre como superar um fora foi parar nos tribunais

Sem saber como superar um fora, a mulher perseguiu o empresário durante dez meses
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Sem saber como superar um fora, a mulher perseguiu o empresário durante dez meses

Jacqueline foi presa em maio do ano passado , depois que o empresário precisou acionar a Justiça para que ela parasse de enviar as mensagens. Antes, agentes haviam descoberto que ela tinha escrito 65 mil vezes ao amado, mas depois esse número subiu para 159 mil.

De acordo com o processo, ele diz que chegou a responder algumas mensagens, no início, mas depois, com a perseguição , passou a ignorá-la. Mesmo tendo bloqueado o número da americana, ela sempre conseguia chegar até ele com outros telefones. 

Segundo informações do canal americano CBS , Jacqueline disse em uma coletiva de imprensa que estava apaixonada. "Eu senti que conheci minha alma gêmea e pensei que faríamos o que todo mundo faz, nos casaríamos e tudo ficaria bem", afirmou. Para o juiz, ela negou o número de mensagens que enviou e ainda se declarou inocente.

Muitas mensagens ameaçadoras

Jacqueline definitivamente não soube como superar um fora: as mensagens variavam de carinhos à ameaças
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Jacqueline definitivamente não soube como superar um fora: as mensagens variavam de carinhos à ameaças

A acusada garante que nunca teve a intenção de machucar a vítima, mesmo enviando mensagens do tipo: “Nunca tente me deixar... Eu vou te matar... E não quero ser uma assassina", "Eu espero que você morra... Você é um judeu podre e imundo", "Eu sou como o novo Hitler... O homem era um gênio", "Sabe o que eu faria com o seu sangue? Eu adoraria tomar banho com ele".

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Ao ser questionada sobre o motivo que a levou a escrever tantas vezes, ela se negou a dizer que não sabe como superar um fora e respondeu que estava oferecendo algo que gostaria de receber em troca. Durante a entrevista, questionada se ela era louca, a americana respondeu: “Não! Eu sou a pessoa que descobriu o amor". O caso será julgado nesta semana e seu desfecho deve acontecer em breve.

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