Coletor menstrual
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Coletor menstrual



O coletor menstrual chegou há alguns anos no Brasil, mas muitas mulheres ainda tem certa resistência para usar, seja por receio, tabu de lidar com o assunto da menstruação ou por simples falta de conhecimento . Listamos quatro motivos para você considerar trocar os absorventes comuns pelos coletores menstruais. Confira.





O coletor é mais confortável e prático 

Menstruação costuma ser sinônimo de desconforto, mas não precisa ser assim. O coletor menstrual é um copinho de silicone de uso interno que coleta a menstruação, podendo ser usado por até 12 horas. Para utilizar, é bem simples. 

Como o material é macio e flexível, basta dobrá-lo e inserir no  canal vaginal que ele começa a coletar o sangue. Depois disso, é só tirar, esvaziar, lavar e recolocar. Com o coletor, a pessoa vai ter mais liberdade e praticidade no cotidiano, sem se preocupar com possíveis vazamentos e troca de absorventes durante todo o dia.

Com o coletor, a pessoa tem mais liberdade no dia a dia
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Com o coletor, a pessoa tem mais liberdade no dia a dia


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O coletor é mais econômico

Você  não precisa gastar dinheiro todo mês com pacotes e mais pacotes de absorvente. O coletor menstrual é reutilizável e pode durar três anos. É recomendado para mulheres com fluxo intenso, já que é capaz de coletar duas a três vezes mais do que os absorventes comuns.

Se, à primeira vista, o seu preço médio de R$ 90 chega a assustar, é só botar na ponta do lápis para perceber que o coletor vale a pena. 

“Em média, as mulheres gastam quase 9 mil reais em absorventes descartáveis, o que dá, aproximadamente, 210 reais por ano. Usando o coletor menstrual, a economia é de 125 reais logo no primeiro ano”, afirma a obstetriz  Mariana Betioli.

O coletor é melhor para a saúde da mulher

Com o uso do coletor menstrual, a mulher tem menos chance de ter infecções e outros problemas na região íntima. A obstetriz Mariana Betioli reforça: “Por ser de silicone, um material inerte, o coletor menstrual não serve como meio de proliferação de bactérias, como podem ser os absorventes internos, e não irrita a pele como os externos”. 

Assim, o coletor é uma ótima opção para quem tem alergia a absorvente, por exemplo. Por não conter componentes químicos pesados, o coletor se mostra seguro porque não altera a flora vaginal, não resseca e nem abafa a região íntima, mantendo a umidade natural da vulva.

"Na hora de escolher seu copinho, é importante ter certeza da procedência do produto e se certificar de que o coletor é feito de silicone de alta qualidade, livre de corantes e químicos para evitar reações alérgicas e infecções”, recomenda a especialista.

O uso do coletor ainda possibilita um maior autoconhecimento do próprio corpo. “A menstruação deixa de ser aquela coisa incômoda e suja, e ganha um status positivo, de curiosidade”, ressalta Mariana.

O coletor pode durar três anos
Arquivo pessoal
O coletor pode durar três anos


O coletor é mais sustentável

Parece besteira, mas não é! O impacto dos absorventes descartáveis no meio ambiente é evidente, como conta Mariana. “Uma mulher tem em média 520 ciclos menstruais durante sua vida, o que representa um descarte de dez mil absorventes tradicionais por mulher. No mundo todo, estima-se que são 2,5 bilhões de mulheres que menstruam. Só com esses números, a gente consegue imaginar a quantidade de lixo gerado”, alerta.

Levando em consideração que o plástico demora, em média, 400 anos para se decompor na natureza, esse lixo não vai desaparecer no planeta de uma hora para outra. Portanto, conhecer métodos alternativos de higiene pessoal se torna um gesto de responsabilidade, assim como apostar em formas ecologicamente mais conscientes de coletar o sangue menstrual.

“Todo o impacto ambiental causado pelos produtos descartáveis poderia ser reduzido se baseássemos nossas escolhas em materiais menos poluentes, e que podem ser reaproveitados, ao invés de usados uma só vez. Do ponto de vista do planeta, não existe ‘jogar fora’. Por isso, é melhor começar a questionar coisas bem básicas, como a higiene pessoal, de maneira que isso possa ir crescendo e tomando uma proporção maior com o passar do tempo”, explica a profissional.

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