Marian Griffin reencontrou o irmão, Donald Hefke
Reprodução Instagram @ABCNEWS
Marian Griffin reencontrou o irmão, Donald Hefke

Marian Griffin, de 80 anos, viu a vida virar de cabeça para baixo em uma fase da vida na qual pensava que não teria mais nenhum tipo de surpresa. A mulher reencontrou um irmão que ela nem sabia ter. Isso porque  foram separados há oito décadas, quando ela nasceu.

O irmão, Donald Hefke, é apenas um ano mais velho, com 81 anos. Em 1946, eles foram destinados a um orfanato. Antes disso, viviam com a família biológica em  Chicago.


Durante entrevista à ABC News , ela detalhou o caso.  "Ainda não consigo acreditar que ele me encontrou", começou Griffin. "Levou apenas 80 anos", brincou a idosa.

Segundo ela, a mãe deles foi internada em uma clínica psiquiátrica, em virtude de um quadro de transtorno de estresse pós-traumático. O patriarca da família não conseguiu criar os filhos sozinhos e optou por entregá-los a adoção.

Quando tudo isso ocorreu, Griffin tinha apenas oito meses e Hefke pouco mais de um ano. Por isso, Marian não fazia ideia da existência do irmão mais velho e ficou surpreendida ao ser procurada pelo então parente.

Desafios

De acordo com ela, a procura pelo irmão foi cercada por obstáculos. Um deles era a família que adotou a irmã, que teria se recusado a deixar ele fazer contato com Marian.

"Meus pais nunca me contaram que o Donald estava me procurando", declarou. "Nossos filhos poderiam ter crescido juntos, mas fomos separados porque meus pais não me contaram que meu irmão me escreveu e estava me procurando", completou ela.

Baker, filha de Hefke, decidiu buscar pelo paradeiro da tia que sequer conhecia. Por isso, começou a analisar documentos e fazer pesquisas em sites de ancestralidade. A mulher encontrou um primo, filho de Griffin, e depois finalmente reencontrou a irmã de seu pai.

Agora, ela se prepara para pegar um voo para a  Flórida, onde o irmão reside. Embora tenham se encontrado, eles não se viram presencialmente ainda, mas conversam mensalmente via telefone. "Vamos descer juntos com nossas bengalas. Vamos ter que tomar muito café, temos 80 anos para recuperar o atraso", pontuou.

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