Em dezembro de 1997, um incêndio devastador na Filadélfia, Estados Unidos, destruiu parte da casa da família Vera-Cuevas. Entre as vítimas, as autoridades confirmaram a morte de Delimar, uma bebê de apenas dez dias, cujo corpo teria sido consumido pelas chamas. Seis anos depois, porém, a mãe, Luz Cuevas, reencontrou a filha em uma festa de aniversário — viva e sob outra identidade. As informações são da BBC .
O incêndio e o desaparecimento
Na noite de 15 de dezembro de 1997, um suposto defeito na fiação elétrica causou um incêndio no quarto onde Delimar dormia. Os bombeiros não encontraram vestígios da criança, e o legista declarou que ela havia morrido no fogo. Luz, no entanto, nunca acreditou na versão oficial.
O reencontro improvável
Em 2004, Luz foi convidada para uma festa de aniversário. Lá, avistou uma menina de seis anos com covinhas idênticas às de Delimar. Determinada a provar sua suspeita, ela arrancou discretamente um fio de cabelo da criança para um teste de DNA.
O exame confirmou: a menina, que respondia por Aaliyah e vivia com Carolyn Correa a apenas 20 quilômetros dali, era, de fato, Delimar.
A vida sob outra identidade
Durante os anos em que esteve desaparecida , Delimar foi criada por Carolyn, que fingira uma gravidez para justificar o aparecimento de um bebê. A criança teve uma infância comum, participando até de concursos de modelos infantis.
A justiça e as consequências
Carolyn foi presa e condenada a pelo menos nove anos de prisão por sequestro. No entanto, uma pergunta permanece sem resposta: quem a ajudou a raptar Delimar na noite do incêndio?
Reconstruindo laços
A transição para a família biológica não foi fácil. Delimar enfrentou conflitos na adolescência, chegando a fugir de casa. A reconciliação com a mãe só aconteceu na vida adulta.