Mãe reencontra filhas gêmeas após 46 anos de separação forçada
Reprodução/TV/T13
Mãe reencontra filhas gêmeas após 46 anos de separação forçada

María Soto, de 64 anos, viveu quase cinco décadas sem saber o paradeiro das filhas gêmeas, María Luisa e Valeska Jeannette, tiradas dela quando tinham apenas oito meses de idade. Agora, graças a um teste de DNA e à persistência de um neto, ela finalmente as reencontrou – mesmo que a distância ainda impeça o abraço que tanto deseja.

Em 1979, María, então com 18 anos, viu suas filhas serem levadas por uma assistente social enquanto estavam no programa "Gotita de Leche", destinado a crianças com baixo peso. Sem qualquer aviso ou processo legal, as meninas foram declaradas aptas para adoção e enviadas para a Itália durante o regime militar de Augusto Pinochet, no Chile.

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Sem desistir, María juntou-se ao grupo "Crianças e Mães do Silêncio", que auxilia famílias vítimas de adoções forçadas no Chile. Em 2021, na esperança de um milagre, enviou seu DNA para um banco de dados internacional.


Quatro anos depois, em março de 2025, recebeu uma mensagem inesperada no Facebook: um jovem italiano afirmava ser seu neto e havia encontrado compatibilidade genética com ela no MyHeritage.

"Minha mãe se chamava Valeska Toro. Ela e a irmã gêmea foram adotadas na Itália em 1979. Você as conhece?", dizia a mensagem. A confirmação veio rápido: as filhas de María estavam vivas e criadas por famílias diferentes na Itália.

Após 46 anos de silêncio, mãe e filhas se viram pela primeira vez em uma chamada de vídeo. Apesar da alegria, um obstáculo persiste: o custo da viagem da Itália para o Chile. María sonha em abraçar suas filhas e conhecer seus cinco netos.

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