A endometriose é uma doença que afeta cerca de 10% das pessoas com útero em período fértil
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A endometriose é uma doença que afeta cerca de 10% das pessoas com útero em período fértil


Doença inflamatória que atinge o tecido do útero , a endometriose atinge uma a cada dez pessoas que menstruam no Brasil, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. Os sintomas são diversos e a doença acontece quando a descamação do endométrio ocorre de maneira irregular e o tecido se aloja perto das trompas, útero e ovários. 

Segundo o ministério da saúde, a doença pode aparecer na adolescência, com muitas cólicas fortes . "Antes de mais nada, se atente aos sintomas: como fortes cólicas no período menstrual, dores durante a relação sexual e dificuldade para engravidar", diz o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.

Veja a seguir as explicações do médico de mitos e verdades sobre a endometriose. 


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A endometriose é uma cólica forte?

Mito . Segundo Domingos, a cólica é um dos sintomas da endometriose. "Muitas pessoas têm cólicas intensas antes, durante e depois da menstruação. Além das cólicas, a endometriose pode causar dor para urinar, dor pélvica crônica, dor nas costas, nas pernas e nos ombros", aponta.

A endometriose é genética?

Depende . Você pode desenvolver sem nenhum caso familiar, mas o médico aponta que se sua mãe ou a irmã possui a doença, há o risco de desenvolver a doença sim. 

A doença é reversível?

Mito . A endometriose não tem cura, mas pode ser tratada com auxílio clínico, controlando os sintomas com medicamentos. "Você também pode fazer um tratamento cirúrgico, removendo as lesões profundas do útero", aponta.

O uso de anticoncepcional pode mascarar a doença?

Verdade . Muitas pessoas que menstruam utilizam o anticoncepcional para diminuir os sintomas da menstruação e consequentemente, os sintomas da endometriose. "Assim, você pode encobrir a existência da doença e descobrir de forma tardia a endometriose", diz.

A endometriose pode causar infertilidade?

Verdade . Domingos aponta que dependendo da gravidade da doença e de quando foi descoberta, por isso a importância de fazer os exames de rotina com o ginecologista. "A doença é uma das principais responsáveis pela infertilidade. Se diagnosticada precocemente, a doença pode ser tratada com remédios e/ou anticoncepcionais. Mas em casos avançados, o médico pode optar por uma cirurgia e em alguns casos, a suspensão da menstruação é indicada", afirma.

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