Provavelmente você já reparou que se sente melhor vestido determinadas cores. Pode até ser que prove o modelo de roupa perfeito, mas se não for “a sua cor”, parece que não fica tão bonito assim, não é mesmo? Segundo Danielle Kono, consultora de imagem do Brechó Agora é Meu, isso pode ser explicado pela análise cromática ou colorimetria, que identifica quais cores combinam mais com determinados tons e subtons de pele.
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Com a ajuda de um profissional, é possível aplicar a técnica para descobrir a sua paleta de cor ideal e otimizar o guarda-roupas. “Saber a própria paleta de cores faz com que a pessoa compre uma peça que vai realmente usar”, comenta.
Assim, você consegue montar looks melhores e que vão te deixar mais confiante, já que terá mais segurança na hora de se vestir, pois tem certeza que determinado tom fica bem para o seu biotipo.
“Quando descobrimos o poder desta combinação, conseguimos, inclusive, criar composições que transmitem exatamente o que queremos passar, criando, inclusive, um closet mais prático”, acrescenta.
A profissional também define a colorimetria como autoconhecimento: “Um exercício que precisa ser feito todos os dias e onde você abre a mente para testar novos tons e combinações”.
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Como descobrir a cor ideal?
Danielle conta que a análise de coloração pessoal é feita a partir da comparação de tecidos de diversos tons ao redor do rosto. “A pele precisa estar sem maquiagem, ao ‘natural’. Com uma boa iluminação, aproximamos os tecidos da sua pele e assim analisamos o que mais realça a beleza e pontos fortes do rosto e, claro, o que esconde as ‘imperfeições’ (olheiras, manchas, rugas, linhas de expressão etc.)”, detalha.
Nesse processo, a consultora de imagem fala que primeiro se descobre o tom de pele (se é quente, frio ou neutro) e a partir daí classifica-se por estações (inverno, verão, outono e primavera). Abaixo, Danielle detalha as classificações utilizadas na colorimetria:
Você viu?
- Primavera (quente)
Tons quente de amarelo e vermelho, altamente saturadas, intensas, brilhantes, alegre.
- Outono (quente)
Tons quentes e terrosos, opacos, muita pigmentação amarela nas cores.
- Verão (frio)
Tons frios e discretos, opacos, suaves, sutis e pouca translúcidas.
- Inverno (frio)
Tons frios e contrastantes, cores puras e saturadas, vibrantes.
A profissional ressalta que é importante quebrar com a ideia de que existe uma ‘cor ideal’ para cada pessoa. “Todo mundo pode usar todas as cores, só precisa achar os tons que lhe caem melhor. Na análise descobrimos o tom da cor que fica melhor para o seu subtom de pele”, diz.
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Como montar os looks?
Após descobrir sua cartela de cores , escolher as peças de roupas passa a ser uma tarefa mais fácil. Danielle comenta que agora você terá uma gama enorme de cores, além de mais combinações para montar os looks. A dica é explorar os tons e se divertir na hora de se vestir.
A consultora de imagem lembra que os tons também valem para a parte de cima do rosto, ou seja, você pode investir em maquiagens e acessórios na cor da sua cartela de cores. Isso vai evidenciar o seu ‘cartão de visitas’ – o rosto.
Também é importante comentar que esse trabalho de análise de coloração pessoal não tem o objetivo de restringir o guarda-roupas. Fique tranquila, ainda é possível usar uma cor que não está na sua cartela! A dica de Danielle é fazer isso acrescentando acessórios ou uma nova peça dentro da cartela, assim dá um equilíbrio.
Além disso, a profissional lembra que sempre existirão cores coringas, como as cores neutras (branco, preto, cinza e bege), além do azul marinho, off white, verde militar e marrom. “São cores fáceis de combinar e não tem erro”.