A pequena Laila McLatchie, britânica de quatro anos, é vítima constante de bullying por causa de um hemangioma ulcerado que se formou no rosto desde o seu nascimento e não vê a hora de se livrar da marca. A menina afirmou ser, constantemente, alvo de piadas de outras crianças e disse que elas a chamam de "feia" devido à condição.

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Laila McLatchie tem um hemangioma ulcerado no rosto, condição que a faz sofrer constantemente com o bullying
Reprodução/Metro.co.uk
Laila McLatchie tem um hemangioma ulcerado no rosto, condição que a faz sofrer constantemente com o bullying

Laura McLatchie, mãe da garota, relatou ao jornal britânico Metro que fica com o "coração partido" ao ver o sofrimento que o bullying causa à filha. "Ela está sendo provocada na escola e na rua por adultos e crianças. As pessoas passam por ela na rua e apontam e riem ou fazem perguntas, e ela não gosta", conta a mulher.

"Ela não gosta de ninguém falando sobre isso ou tocando. As pessoas dizem que ela é feia, e isso a incomoda", destaca a mãe, que diz também que Laila se sente mal por não ser "normal" ou se parecer com a irmã.

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A hemangioma , de acordo com publicação do Ministério da Saúde, "é caracterizada por uma fase de rápida proliferação de vasos sanguíneos no primeiro ano de vida seguida por uma fase de involução, na qual ocorre uma regressão gradual do tecido vascular, que é substituído por tecido fibroso". Ou seja, consiste em um agrupamento de vasos sanguíneos que formam um nódulo na pele.

Laura afirma que os médicos que atenderam a filha garantiram que ela poderia remover a marca de nascença ao completar quatro anos e meio, entretanto, a menina agora aguarda em uma fila de espera e sua cirurgia está prevista para ocorrer em dois anos por conta da falta de cirurgiões pediatras.

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A mãe está determinada em acabar com o bullying que Laila sofre, e por isso decidiu recorrer a uma clínica particular no Reino Unido. O procedimento, porém, custa cerca de 3 mil libras, equivalente a R$ 16 mil, e a mulher sentiu a necessidade de lançar uma campanha para arrecadar fundos, que já acumula R$ 1.300 doados.

"Minha filha está sendo provocada na escola pelo 'caroço', como eles mesmos chamam. Como mãe, não posso deixá-la passar por isso por mais dois anos, principalmente quando pode ser retirado", desabafa Laura.

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