Yakaly Di Roma, de 31 anos, do País de Gales, é mãe de Hans, um menino autista de quatro anos de idade. Adepta da amamentação prolongada, quando o ato de amamentar ultrapassa os dois anos de idade da criança, ela compartilha essa experiência em suas redes sociais. No entanto, por conta disso, Yakaly é alvo de críticas na internet.
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“Fui chamada de pedófila por amamentar meu filho”, fala em entrevista ao site “The Sun”. “Também me disseram que faço fotos de pornografia infantil, pois a amamentação de uma criança da idade do meu filho é ‘repugnante’”, completa.
Apesar de receber comentários maldosos de usuários das redes sociais, Yakaly comenta que a sua missão é normalizar a amamentação. “Recebo muitos comentários negativos e ofensivos quando compartilho as fotos, às vezes pode ser perturbador, mas tento deixar isso não me afetar”, diz.
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“Sei que estou fazendo o melhor pelo meu menino e sei que continuarei a fazer pelo tempo que eles precisarem”, fala. Apesar das dificuldades da amamentação, a mãe incentiva o ato. “Encorajo todas as mães que amamentam a fazer o mesmo. Aproveitem esses momentos enquanto você pode, desfrutem de cada instante do tempo alimentando seus bebês”, aconselha.
Amamentar cria laços
Para Yakaly, a amamentação prolongada é um momento especial que a conecta com o filho. “É um laço inquebrável que eu compartilho com meu filho”, diz. “Hans é autista e isso é o que mais o conforta e faz com que ele se sinta seguro”, explica. A mãe conta que enquanto o alimenta o garoto olha para ela transmitindo amor e segurança.
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“Chegar ao quarto aniversário de Hans e saber que a amamentação ainda o conforta é um marco”, fala. A mãe ainda comenta sobre como o ato de amamentar deve ser celebrado e naturalizado, apesar de todas as críticas e dificuldades do processo. Para ela, o que vale é o momento que vive com o filho enquanto o amamenta, algo insubstituível vivido apenas pelos dois.