Depois de passar por uma complicada gravidez, a britânica Jordan Squires, de 22 anos, resolveu expor que foi incentivada a interromper sua gravidez saudável porque os médicos acreditavam que o bebê dela nasceria com síndrome de Down. Agora, ela alerta as mães a sempre buscarem outros especialistas.

Quando os médicos desconfiaram que a criança poderia ter síndrome de Down, aconselharam o aborto
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Quando os médicos desconfiaram que a criança poderia ter síndrome de Down, aconselharam o aborto


Segundo informações do portal britânico “Metro”, a mãe foi informada, com 12 semanas de gravidez, que seu filho tinha alta probabilidade de ter síndrome de Down devido à grande quantidade de fluido que ele aparentava ter na parte de trás do pescoço.

Jordan diz que os médicos a encorajaram a fazer um aborto imediato sem dar outras opções – como ter a criança independente da síndrome. Ela e o parceiro, Johnathan, de 30 anos, já haviam lidado com um doloroso aborto espontâneo, ficaram enfurecidos com a resposta do médico e recusaram o aborto .

“Quando fomos ao meu ultrassom de 12 semanas, percebi imediatamente que algo estava errado porque a médico parecia estar preocupada. Ela perguntou se poderíamos ir para uma sala ao lado e que alguém estaria junto com ela para falar conosco. Bom, eles nos disseram que o bebê era altamente propenso a ter a síndrome”, conta a mãe.

Síndrome de Down não seria problema 

O casal não aceitou o aborto e garantiram que teriam o filho com ou sem síndrome de Down, pois o desejavam muito
Reprodução/Facebook
O casal não aceitou o aborto e garantiram que teriam o filho com ou sem síndrome de Down, pois o desejavam muito


Após darem essa informação, os profissionais aconselharam o casal a interromper a gravidez e os pais de primeira viagem ficaram revoltados. Jordan seguiu com a gestação e a grande surpresa foi no parto, pois a criança nasceu saudável e sem nenhuma síndrome. Os pais ficaram chocados e indignados com fato dos médicos sugerirem um aborto por um diagnóstico errado .  

“Não havia como eu fazer isso, nós esperamos muito tempo por esse bebê e amamos nosso filho, independentemente se tivesse uma deficiência. Fiquei furiosa porque eles estavam encorajando as pessoas a fazer isso. E se tivesse sido alguém diferente? Eles poderiam ter sido persuadidos pelos médicos e teriam interrompido uma gravidez saudável.”

O casal estava tão determinado a continuar com a gravidez que nem o teste de amniocentese, no qual é usada uma agulha grande para extrair e testar o líquido amniótico do útero podendo causar abortos espontâneos. Jordan tentou um parto normal, mas acabou fazendo uma cesariana de emergência e ela garante que os médicos nunca reconheceram o erro deles.

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“Ficamos tão chocados porque os médicos que nos disseram que ele tinha síndrome de Down no exame pareciam tão inflexíveis, sem querer reconhecer que meu filho era saudável. Nós estávamos apenas felizes por ele estar conosco.” O casal não consegue mais imaginar a vida sem o pequeno Jay, que está prestes a completar dois anos. Jordan resolveu tocar nesse assunto para alertar as mães a sempre procurar uma segunda opinião médica.

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