Uma mãe dos Estados Unidos quase foi condenada a cinco anos de prisão por tentar ajudar sua filha que afirma sofrer bullying na escola. Após colocar um gravador na mochila da menina, Sarah Sims, de 47 anos, foi acusada de fazer uma gravação ilegal e contribuir com a delinquência de um menor.

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Sarah Sims tentou pedir ajuda da escola quando filha avisou do possível bullying, mas a mãe não conseguiu nenhum retorno
CNN/ Reprodução
Sarah Sims tentou pedir ajuda da escola quando filha avisou do possível bullying, mas a mãe não conseguiu nenhum retorno

O caso ocorreu em setembro, quando a menina foi mandada para a escola com o gravador. Sarah explicou em entrevista à rede CNN no dia 29 de novembro que tomou essa atitude porque, quando procurou ajuda da escola da menina, não conseguiu nenhum retorno sobre o bullying que a filha poderia estar sofrendo.

“Sou estudante em tempo integral, então nem sempre eu consigo estar presente na escola. Achei que usar o gravador seria uma boa forma de conhecer o ambiente”, contou a mãe. O problema é que gravar conversas em segredo é crime no Estado da Virgínia, e seguranças da instituição encontraram o aparelho.

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Investigação

Em 1º de novembro, um mandado de prisão foi emitido. Uma semana depois, Sarah foi convocada no tribunal. Felizmente, após quase um mês de susto, as acusações foram retiradas no dia 29 por falta de evidências.

O que mais chocou a advogada de Sarah no caso foi que a escola preferiu denunciar a mãe na polícia ao invés de escutá-la e procurar uma solução para os problemas da própria aluna. Além disso, como o gravador foi confiscado, a família nunca descobriu o que acontecia de fato durante a aula.

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Depois que acusações foram retiradas, uma porta-voz das escolas públicas da região afirmou que o distrito teve a responsabilidade de investigar tudo o que ocorreu. O caso chegou ao Departamento de Polícia, o que levou às acusações contra a mãe. Entretanto, apesar de todo o empenho da mãe e as investigações do distrito em relação à Sarah, ainda não se sabe se a menina sofria ou não bullying.

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