Como toda mãe sabe, viajar de avião com um bebê não é uma tarefa fácil. As crianças podem se sentir incomodadas e irritadas por passarem tanto tempo no mesmo ambiente com diversas pessoas. Por isso, a blogueira de moda norte-americana Arielle Noa Charnas escolheu a primeira classe para viajar com sua filha, Ruby, de nove meses de idade, durante seis horas, de Nova York para Los Angeles.
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O que tinha tudo para ser uma viagem tranquila, afinal, elas teriam mais espaço para se acomodar, virou um transtorno para família. Antes mesmo do avião decolar, a filha de Arielle começou a chorar e não conseguiu dormir. Isso foi motivo para que uma comissária de bordo pedisse que elas se mudassem para assentos no final do avião fora da primeira classe.
A situação causou revolta e alguns dias após o ocorrido, a blogueira fez um longo post em uma sua conta no Instagram, que tem mais de 940 mil seguidores, relatando o fato. Essa foi a primeira viagem de avião que Arielle fez com Ruby e, de acordo com ela, as duas foram orientadas a se mudar porque os outros passageiros estavam se sentindo incomodados com o bebê chorando.
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"Meu marido e eu pagamos pela primeira classe para que tivéssemos o espaço extra necessário para nos acomodarmos com ela [Ruby]. Porém, fomos abordados e recebemos uma série de olhares e comentários de pessoas de estavam incomodadas porque o bebê estava chorando. (Como se eu pudesse apenas olhar para Ruby e dizer a ela que está tudo bem e agora é hora dela parar)", escreveu na publicação.
Arielle ficou muito nervosa diante de toda a situação e se recusou a trocar de lugar. "Aparentemente eu estava incomodando e irritando muitos passageiros da primeira classe. Eu comecei a chorar porque estava estressada, ansiosa e, em vez de a aeromoça ajudar e ser compreensiva, ela piorou a situação”, desabafou.
Repercussão
Foram mais de 1800 comentários na postagem da blogueira, onde muitas pessoas a apoiaram e confortaram. "Você pagou pelas passagem como qualquer outra pessoa. Se as pessoas não gostam, elas deveriam ter trazido fones de ouvido", escreveu uma pessoa.
"Estou triste que passageiros e comissários de voo foram tão insensíveis à situação. Os bebês choram e mães acabam sentindo-se culpada", acrescentou outra apoiando Arielle e a filha.