'Assédio' no BBB viraliza e acende alerta para casos em outras esferas
Reprodução/Globo
'Assédio' no BBB viraliza e acende alerta para casos em outras esferas

A discussão sobre assédio ganhou força nas redes sociais, após episódio de  importunação sexual que ocorreu na festa do Big Brother Brasil (BBB23) na madrugada de ontem (16). Na ocasião, o cantor MC Guimê foi acusado de ter passado a mão no corpo de Dania Mendez, uma participante em intercâmbio com o reality mexicano La Casa De Los Famosos, enquanto o lutador Cara de Sapato forçou um selinho na nova colega de elenco.

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A situação vivida por Dania acende alerta para casos de assédio às mulheres em diferentes esferas, inclusive no mercado de trabalho. Segundo pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br com 207 mulheres, quase metade delas já sofreram assédio moral ou sexual ao longo da carreira.

Entre as entrevistadas, 42% já ouviram alguma vez uma cantada indesejada ou desagradável no ambiente de trabalho. Outras 13% afirmaram que essa situação acontece com frequência. 

Ainda, 41% delas disseram que já passaram ou presenciaram casos de piada de conteúdo sexual por parte de colegas de trabalho, enquanto 9% responderam que isso acontece sempre. 

"Esse comportamento indesejado de cunho sexual, pode ocorrer tanto de maneira física como verbal, em diversos ambientes. Independentemente de qual seja o tipo de assédio, esse é um assunto bastante sério e delicado, que precisa ser discutido dentro e fora da casa", pontua Tábara Silva, gerente do Empregos.com.br.

Nos últimos quatro anos, o número de ações trabalhistas que citam assédio sexual triplicou no Brasil, somando 48 mil casos atualmente. De acordo com o levantamento da consultoria de jurimetria Data Lawyer, de 2018 para 2022, o aumento foi de 208%.

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