Foto de Xuxa, Angélica e Eliana publicada em 2019
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Foto de Xuxa, Angélica e Eliana publicada em 2019

O feminismo ajudou Angélica a dar um novo significado para a amizade entre ela, Eliana e Xuxa. É o que ela afirma no episódio de seu programa "Jornada Astral", disponível na HBO Max, em que Eliana é convidada; aliás, a apresentadora revelou nesse episódio que sofreu preconceito por ser pobre na infância . Xuxa também deve participar do programa de Angélica.

O motivo pelo qual Angélica fez a afirmação tem relação com a mentalidade de rivalidade feminina, que constantemente colocava as três amigas como inimigas. No entanto, elas já garantiram diversas vezes que nunca brigaram.

"Não posso deixar de lembrar da nossa trajetória juntas. A gente se conheceu como apresentadoras infantis. Estávamos na mesma emissora, durante uma época forte de rivalidade das apresentadoras, de rixa. Encaixaram a gente nesse pacote", afirmou Angélica a Eliana no episódio.

A apresentadora comemorou a mudança dessa mentalidade e afirmou que as ela e Eliana se aproximaram ainda mais graças a Xuxa, que também foi incluída nas falsas polêmicas. "Eu acho que o feminismo transformou bastante isso, essa coisa da  sororidade entre as mulheres. É lindo esse reencontro nosso", apontou Angélica.

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Eliana concorda com Angélica e afirma que a maturidade também as ajudou a fazer com que o laço de amizade durasse mais. "Acho que as nossas filhas vão entender esse relacionamento de uma maneira muito mais especial", afirmou Angélica, fazendo alusão à maneira como o feminismo é encarado mais abertamente nos dias de hoje.

Eliana também aproveitou para falar sobre o sentimento de impotência que sentiu no meio artístico ao longo dos 16 anos de carreira. Na época, ela não sabia que se tratava de machismo e, atualmente, consegue ver que foi bastante perjudicara.

"Agora que eu começo a colher frutos. Durante muito tempo me sentia preterida em reportagens. Falavam com todos os homens, mas não me chamavam pra falar. Consideravam a opinião de todos os homens, mas não consideravam a minha. Como eu não entendia que isso podia ser machismo e uma série de outras coisas, me sentia mal, mas não sabia me defender", lembra.

A apresentadora conta à amiga que precisou se impor com empresas e diretores de programas para que a encarasse como uma comunicadora de respeito. "Isso foi suado".

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