Uma loja de bijuterias na cidade de Muriaé, em Minas Gerais, foi condenada a indenizar em R$ 50 mil uma vendedora que acusou o estabelecimento de relacionar o pagamento de seu bônus ao seu emagrecimento.
A mulher, de 26 anos, foi funcionária do estabelecimento durante um ano e meio e recebia um salário mínimo. Para complementar a renda, a loja oferecia bonificações de até R$ 200. Porém, para receber a quantia, a mulher precisava perder peso e comprovar isso para o chefe.
A vítima guardou diversos bilhetes enviados pelo seu superior, nos quais ele prometia o pagamento de R$ 200 caso ela alcançasse o “resultado” esperado. Em um dos bilhetes, o chefe afirma: “estou de olho, este mês não vi diferença”. Em um outro recado, o homem ameaça pedir a devolução dos R$ 200 caso a funcionária não tenha alcançado a meta estipulada para os meses de julho e agosto de 2019.