Chassidy Young, de 32 anos, que vive em Dallas, nos Estados Unidos, nasceu com a Síndrome de Tetra-amelia, uma condição rara que causa ausência ou malformação dos membros. Apesar disso, a mulher inspira com sua autoestima e diz que se sente confortável em sua própria pele.
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“Eu não saberia o que fazer se eu acordasse amanhã e tivesse mãos. Sinto-me confortável”, diz Chassidy em entrevista à "TV Barcroft", de acordo com o "Daily Mail". Mesmo que ela tenha confiança em si mesma e no seu corpo , durante toda a vida ela precisou lidar com pessoas a olhando e rindo, mas isso não a faz se sentir insegura.
Ser independente é importante para ela. No entanto, no dia a dia, ela conta com o auxílio de sua irmã, Ashley, que mora com ela e a ajuda a se vestir e se arrumar. “Ela é a minha mão direita, literalmente”, aponta. Candace, uma amiga de Chassidy, também vive junto e já é considerada parte da família.
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“Elas são muito prestativas. Elas se certificam que sou independente, mas estão sempre cuidando de mim”, ressalta. Ela também explica que seus pais não a tratavam de forma diferente por conta da deficiência. “Cresci em uma casa normal e passei por tudo que uma criança normal passa”, destaca.
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“Me lembro de crianças apontando e rindo”
Na época da escola, quando estava na sexta série, Chassidy fazia parte de uma equipe de dança e participava de uma competição. No entanto, mesmo que ela estivesse acostumada com a rotina dos palcos, ela foi recebida com medos e julgamentos. “Naquele dia, lembro-me de ter chorado porque percebi que não era como os outros”, relembra.
“Essa foi a primeira vez que me senti diferente”, destaca. Apesar desses momentos difíceis, ela não se deixou abalar. “Me lembro de crianças apontando e rindo, mas eu não vejo isso como bullying . Eram risadas e provocações para as quais eu já estava preparada”, continua a mulher, que hoje celebra sua vida.
Inspiração para outras pessoas
Para ela, quando se trata de ter um relacionamento, sua deficiência não a faz diferente, mas ela sente que, infelizmente, isso acontece com o público masculino. “Acho que sou uma mulher bonita, mas os homens têm muito medo de sentir atração por mim. Mas eu não vou ser Chassidy com a deficiência. Em vez disso, olhe para a minha roupa, para o meu cabelo”, destaca.
A paixão de Chassidy pelo body positive e sua compreensão das deficiências fazem dela uma inspiração para pessoas que lutam por autoaceitação . Como palestrante motivacional, ela está acostumada a ter pessoas pedindo conselhos. Em um projeto recente, trabalhou com um garoto chamado Cory, cujas pernas foram amputadas quando era mais novo.
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Depois que a mãe do jovem a procurou, os dois se encontraram e compartilharam suas histórias e ensinamentos de como lidar com a vida. Ajudar alguém a sentir melhor é uma das maneiras na qual Chassidy celebra os corpos que são diferentes do que a sociedade considera normal. “Eu tenho esse corpo
. Eu aceito e amo meu corpo. Ele é quem eu sou”, finaliza.