Comprar presentes de Natal
nesta época é uma tradição não só aqui do Brasil como também ao redor no mundo. No entanto, uma história em especial está chamando atenção por suas peculiaridades. O motivo? Bev Roberts, de 46 anos, de Liverpool, na Inglaterra, gastou mais de R$ 2,7 mil em "mimos" para suas bonecas "bebê reborn".
O interesse da inglesa pelas bonecas “ bebê reborn ” começou há um ano e seis meses, quando viu um anúncio e decidiu comprar a sua primeira por mais de R$ 1 mil. “No momento em que a segurei, era como um bebê de verdade. Eu tinha uma sensação de segurança e calor. E ela me fez sentir totalmente em paz”, diz em entrevista ao Daily Mail.
Bev, que mora com o marido, Bill, de 71 anos, tinha ataques de pânico e sofria com ansiedade há dez anos. Além disso, também possui fibromialgia e suas articulações do tornozelo foram prejudicadas, o que a fez usar uma cadeira de rodas.
Depois da primeira compra, resolveu aumentar sua coleção e chegou a nove "recém-nascidas". Hoje, ela sempre leva uma quando sai de casa, pois acredita que a boneca lhe traz confiança e ajuda a lidar com suas dificuldades. “Eu queria mostrá-la. Através dela, eu, muito lentamente, comecei a conquistar meu medo de sair de casa”, revela.
O amor pelas bonecas “bebê reborn”
Até hoje, Bev já gastou mais de mais de R$ 17 mil em roupas para elas. Em épocas festivas, como neste Natal , chegou a comprar decorações para seus berços, além de algumas peças temáticas para que possa vesti-las. “Meus bebês estão definitivamente mais bem vestidos do que eu. Adoro comprar roupas para eles, especialmente de Papai Noel”, conta.
“Durante anos, nunca gostei do Natal por causa da minha ansiedade. Agora, tenho a minha vida de volta e vou celebrar cada minuto da época festiva – graças às minhas bonecas ”, continua.
Segundo ela, comprar um “ bebê reborn ” por razões terapêuticas não estavam em seus planos. “Eu não pensei por um minuto que poderiam me ajudar. Só queria um porque pareciam fofinhos”, diz.
“Eles me devolveram a minha vida. Não sofro mais com ansiedade ou pânico. Eu realmente sinto como se eles tivessem me curado. Agora, posso sair de casa todos os dias sem me preocupar. Desde que eu tenha um bebê comigo, ou em um carrinho, me sinto confiante e segura”, desabafa.
Apesar disso, ela revela que nem todo mundo vê essa atitude de forma positiva. Isso porque, conforme descreve, uma mulher lhe disse que achava que as bonecas “ bebê reborn ” não eram boas para sua saúde mental . “Mal sabia ela que, na verdade, elas me curaram. Não sei onde estaria sem elas”, finaliza.