Rachel Sevlin fazia compras em uma famosa loja britânica quando viu uma balança com a frase "nada é melhor do que se sentir magro", dita por Kate Moss durante uma entrevista em 2009. Na época a modelo comentou que esse era um de seus lemas e recebeu muitas críticas de que ela estaria estimulando problemas como anorexia.
Indignada com o produto, Rachel tirou uma foto e postou em sua conta do Facebook. "Alguém gostaria de se juntar a mim para dizer a B&M o quão agradável é ver a frase que escutei quando era adolescente e fez com que eu me chamasse de 'gorda e repugnante' estampada em uma balança?", escreveu ela, que se referiu ao produto como horrível e irresponsável.
O post teve 5,6 mil curtidas e mais de 2.200 compartilhamentos. Nos comentários, muitos internautas apoiaram Rachel. "Essa é provavelmente uma das ideias mais irresponsáveis que já vi", "isso é um absurdo, essa balança tem que parar de ser vendida" e "como eles não pensaram nos efeitos que isso pode causar nas pessoas?" foram alguns deles.
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Cada um com seu corpo
A revolta de Rachel lembra um movimento que é cada vez mais comum, de não rotular as mulheres por seu corpo ou estimular "ser magro" como algo ideal. Recentemente, a psicóloga Maria Cristina Ramos Britto conversou com o iG e falou sobre o tema.
"No meu trabalho deixo muito claro que a questão não é emagrecer, é estar bem e ter saúde. Claro que todo mundo quer ter um corpo bonito, mas existe a questão do biotipo e a gente não pode fugir disso. Tenho 1,62m e um tipo de corpo. Não adianta eu querer ser a Gisele Bündchen. Existem padrões estéticos que nem todos conseguem alcançar. A questão maior é se aceitar. Precisamos investir no que temos de melhor e não querer ser bonito como o outro. Tem de ser bonito o que você tem", afirmou. Leia a reportagem completa