A reforma em um imóvel pode ser permeada por muitas questões: os valores a serem investidos, os transtornos, a sujeira, os eventuais atrasos. Intervenções de maior ou menor porte e que podem ganhar mais corpo ao longo do trabalho. Ou não. O fato é que, felizmente, na maioria das vezes, depois de realizada a reforma, o resultado não deixa dúvidas do acerto da decisão.
Mas como tomar uma decisão tão importante? Que fatores mais devem ser considerados? A primeira pergunta que você precisa responder é: por que reformar seu imóvel?
Existem diversas respostas possíveis que podem refletir diretamente na sua tomada de decisão, impulsionando sua atitude. Veja se a sua resposta é semelhante a uma ou mais alternativas abaixo:
§ Porque quero renovar, atualizá-lo
§ Porque quero me sentir bem no meu lar
§ Porque meu imóvel é antigo, nunca passou por reforma
§ Porque meu imóvel é novo e a construtora entrega o básico
§ Porque quero receber bem na minha casa
§ Porque sou apaixonado (a) por arquitetura e decoração
§ Porque esteticamente nada me agrada
§ Porque minha casa não atende minha demanda atual
§ Porque minha casa não funciona
Não existe alternativa certa ou errada. Reformas devem ser permeadas por estímulos para que o processo não gere insegurança, imprevistos e questionamentos negativos. A decisão não é fácil, principalmente diante de um cenário econômico desfavorável, por exemplo. Além disso, como sabemos, requer planejamento (palavrinha recorrente aqui no Dentro de Casa ).
Outros fatores também podem pautar a decisão por uma reforma em casa. Geralmente, um bom indicador é uma mudança de estilo de vida, como a chegada de um filho, por exemplo. Sentimentos estéticos, que envolvem o lado emocional, devem ser avaliados juntamente com as prioridades.
Dito isto, antes de prosseguir com a sua decisão, seja por reformar ou não, Dentro de Casa vai oferecer a você leitor(a) um pequeno “mapa da mina” para ajudar na sua tomada de decisão:
Prioridade alta: considerada a prioridade alta, urgente, com tempo para início da execução em até três meses. É norteada por situações que devem ser observadas e jamais ignoradas como: infiltrações, instalações antigas como de fiação elétrica e hidráulica, revestimentos soltando, esquadrias emperradas ou em mal funcionamento e rachaduras .
Dica da Helô:
podemos considerar nessa lista um imóvel recém adquirido caso o prazo para a mudança seja curto. Nessa situação, invista em pequenas mudanças de layout e aposte em opções que visam acelerar os prazos.
Prioridade Baixa: dependendo da complexidade ou dimensões das intervenções, invista seu dinheiro (e tempo) para iniciar uma reforma entre um e cinco anos. Essa intervenção passa pela substituição completa de revestimentos, grandes adaptações de layout, repaginada completa, valorização do imóvel com adequações sustentáveis, são exemplos de intervenções não emergenciais, melhorias que, ao longo prazo, justificam o investimento.
Não podemos nos esquecer de que, entre essas duas prioridades, existe sempre a situação intermediária, ou seja, casos que começam com prioridade baixa e que no decorrer da obra podem exigir maior ou menor intervenção, por exemplo – o que é muito comum.
Lembre-se que a reforma é um processo de execução vivo, onde podem ocorrer diversas situações não previstas. Prepare-se e peça ajuda a profissionais capacitados.
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