Quando o filho nasce, nasce junto as expectativas dos pais sobre o que ele vai fazer na vida. Vai fazer o que o pai quer, vai fazer o que a mãe quer, ou vai fazer o que ele mesmo quer. Mas é ruim tentar influenciar na carreira dos filhos?
É muito comum vermos famílias de advogados, dentistas, médicos, atores, e varias outras profissões. é o tradicional, “filho de peixe peixinho é”, ou “ tal pai, tal filho”. E por que isso acontece?
A maior influência sobre os filhos, são sempre os pais, eles são o modelo, o exemplo a ser seguido, então é natural que muitos filhos sigam a mesma carreira dos pais, principalmente quando são criados no meio de uma família numerosa de uma determinada profissão, aquilo é o que eles conhecem como uma profissão e como meio de vida, parece fácil e simples seguir o exemplo.
Além disso, na maioria das vezes os pais demostram orgulho quando o filho decide seguir a mesma carreira que eles, é como uma aprovação, uma maneira do filho validar aquilo que o pai é.
Porém, quando um filho escolhe a mesma carreira do pai podem surgir problemas, tais como, competição, desejo de superação, e medo de não estar a altura do que os pais fizeram.
Quando um filho escolhe a mesma profissão, ou carreira do pai, ele demonstra também o medo de correr riscos, já que escolher uma profissão diferente envolve o risco do desconhecido.
Você viu?
Se o filho escolhe uma profissão diferente, os pais podem ou não aceitar sua escolha, mas devem apoiar o filho mostrando a ele os prós e contras da carreira escolhida, dando elementos que ajudem o filho a ter certeza de sua decisão sabendo o que o espera diante dessa escolha.
Acolher o filho nesse momento é muito importante, já que decidir a carreira que teoricamente ele terá para a sua vida inteira, é um momento muito estressante.
O sentimento de estar em desacordo com a carreira que os pais desejam ao filho, ou de escolher uma carreira que os pais desaprovam, é de angústia, por estar indo contra as expectativas de seus pais.
Não deixe seu filho viver no mundo da fantasia, traga-o para a realidade, escolher uma carreira não envolve somente prazer, quando o filho diz “vou fazer aquilo que eu gosto”, tem sempre que haver um meio-termo, a escolha de uma carreira deve envolver aptidão, desejo, prazer, responsabilidades, retorno financeiro suficientes para realização de suas necessidades e maturidade.
Quando o filho escolhe a carreira, ele está escolhendo também como ira viver sua vida adulta, a vida adulta na qual o pai não deve mais sustentá-lo, onde ele tomara suas próprias decisões, onde ele será responsável por si mesmo a partir das escolhas que ele fez.
Falando de uma maneira mais simples, se você ama o seu filho, e sabe que amar é impor regras e frustrar, provavelmente ja o direcionou para que ele saiba escolher uma profissão baseado não somente no que gosta, mas do que é preciso para poder viver e se manter fazendo o que gosta ao mesmo tempo.
Seu filho pode cometer erros ao escolher a carreira que ele vai seguir, mas você não pode decidir por ele.