Quando nasce um bebe, nasce uma mãe, isso é verdadeiro e automático. No momento em que a mulher tem um filho, ela se torna mãe, mas ser mãe não é ser boa mãe.

Além de amar os filhos, a mãe precisa fazer com que eles saibam se sintam desejados
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Além de amar os filhos, a mãe precisa fazer com que eles saibam se sintam desejados

Inúmeros motivos fazem a mulher encarar a maternidade. Há a necessidade de ter um filho e constituir uma família -- que pode ser chamada de instinto ou vontade mesmo. Já algumas tornam-se mães por “ acidente”, ou descuido. Outras pela religião. Qualquer que seja o motivo,  tem que ter havido o desejo entre um homem e uma mulher de gerar uma nova vida.

Pensando assim, toda criança, ao nascer, deveria ser muito amada e muito bem cuidada, já que foi desejada, mas infelizmente nem sempre isso acontece, justamente porque não há uma escola para ser mãe.

Seria muito bom se essa escola existisse, mas como não existe. As mães, muito bem intencionadas, vão aprendendo com erros e acertos o seu papel.

É bastante comum ouvirmos mulheres que têm vários filhos dizerem que criaram cada um de uma maneira completamente diferente e que os filhos mais novos foram criados com menor preocupação do que o primogênito. Isso acontece porque, a cada novo filho e nova criação, já aprendeu alguma coisa.

Normalmente o filho mais velho foi o que recebeu uma  atenção mais exclusiva, muito presente, e quando nasceram os outros, essa atenção foi diminuindo e sendo dividida com seus irmãos.


Coração de mãe sempre cabe mais um, cabe mesmo, a mãe é capaz de amor todos os filhos, sejam eles quantos forem. Porém, não se cria um filho somente com amor. Amor é o básico, mas é preciso muito mais que isso.

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Se houvesse uma escola para mães, nessa escola as mulheres aprenderiam que estar presente para o filho é mais importante do que amá-lo loucamente, que a presença física com atenção real é a maior necessidade da criança na infância.

É mostrar ao filho que ele é desejado, que a mãe quis que ele existisse, que ele é merecedor de seus cuidados, que não existe nada mais importante no mundo do que cuidar dele naquele momento em que você está com ele.

A criança sente quando não é desejada, por mais que os pais tentem suprir com coisas a falta de atenção. Mesmo muito pequenas, as crianças começam a nutrir um sentimento de rejeição. Uma criança que se sentiu rejeitava vai levar esse sentimento a vida adulta.

Ser rejeitada na infância, no momento em que não tem nada a oferecer além dela mesma, fará com que essa criança na vida adulta passe a oferecer coisas materiais em troca de amor, já que no seu inconsciente, quando ela não oferece nada, também não recebe nada de volta.

Esse é apenas um pequeno exemplo da importância da mãe na infância de uma criança. Existem inúmeros outros como esse, ser mãe é realmente muito mais do que colocar um filho no mundo. Ser mãe é dedicação em tempo integral, é cuidar, amar, proteger e prover.

Neste tema de “ escola para mães”, as mulheres podem aprender o tempo todo, observando outras mães, lendo sobre o assunto, assistindo a filmes, consultando amigas e parentes e corrigindo erros cometidos com outros filhos.


Tudo isso é importante no aprimoramento da criação e educação dos filhos. Aquela vontade de melhorar e fazer mais do que seus pais fizeram para você também é natural, queremos sempre evoluir e, às vezes, até mostrar aos nossos pais que podemos fazer melhor que eles.

Nada do que você fizer para os seus filhos será tão efetivo quanto mostrar a eles que, além de amados, eles foram desejados e são queridos. Por isso, o tanto de atenção que você está disposta a dar a eles é o que conta. 

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