Karolin Tsarski, 33 anos, desenvolveu habilidade de atingir o orgasmo apenas com a mente
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Karolin Tsarski, 33 anos, desenvolveu habilidade de atingir o orgasmo apenas com a mente

Já pensou em atingir o orgasmo apenas com a sua mente?  Pois professora de yôga Karolin Tsarski, 33 anos, da Estônia, desenvolveu esta habilidade. Tudo começou quando Karollin, tentava curar um vaginismo  - disfunção que causa dor durante a penetração. A partir daí ela iniciou uma jornada de dez anos envolvendo treinamentos de yôga tântrico para conseguir ter prazer apenas com a mente.

O caso da estoniana foi relatado na revista científica Sexual Medicine por pesquisadores da Universidade Charles, na República Tcheca, e do Instituto Superior de Estudos Psicológicos, na Espanha. Os cientistas conduziram uma série de testes e confirmaram que o orgasmo mentalmente desencadeou os mesmos processos biológicos no corpo que aqueles induzidos na genitália.

"Fui aprendendo posturas corporais, técnicas de respiração, bloqueios corporais com o objetivo de aprender como despertar e sentir essa energia e, em seguida, aprender a guiá-la e movê-la para cima. Além disso, fiz exercícios do assoalho pélvico, prática de massagem mamária e práticas para liberar a vergonha e a culpa. Aprendi a relaxar e deixar ir, aceitei minha imagem corporal e trouxe um aumento de atenção plena também para a vida em geral", diz Karolin.

A instrutora de yôga que hoje consegue segurar um orgasmo por até dez minutos, diz que os benefícios sexuais apareceram à medida que seu treinamento progredia, o que a fez se libertar do vaginismo. Hoje ela realiza consultas de uma hora e meia para clientes que querem melhorar o prazer sexual, no valor de 60 euros (cerca de R$ 360).

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"O que eu fiz, eu sei que toda mulher pode fazer porque eu costumava ser muito desconectada da minha própria sexualidade e era um enorme peso nos meus ombros. Eu estava profundamente insatisfeita sexualmente", relata.

Pesquisa comprova que orgasmo não é ‘fake’

Durante o experimento, os cientistas confirmaram que o orgasmo era, de fato, verdadeiro. Para isso, foram monitorados os níveis da prolactina no corpo de Karolin, um hormônio liberado pela mulher logo após o orgasmo. Durante três sessões, com uma semana de intervalo entre elas, os pesquisadores mediram as taxas da prolactina 30 minutos antes, imediatamente depois e 30 minutos depois do orgasmo.

Na primeira sessão, Karolin induziu um orgasmo durante 5 minutos. Na segunda, o tempo foi maior: 10 minutos. Na terceira, a professora apenas leu um livro, para que os resultados servissem para comparação.

As análises revelaram que o primeiro teste elevou em 25% os níveis de prolactina no corpo imediatamente após o orgasmo induzido pela mente. Esse aumento foi de 48% na sessão de 10 minutos. Já no último, em que a professora não provocou a sensação de prazer, também não houve mudança significativa no nível do hormônio no corpo de Karolin.

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