Sabe aquela sensação deliciosa ao deitar na cama depois de um banho relaxante e se aconchegar entre as cobertas em um dia frio? Pois é. Tem gente que leva realmente a sério a frase “em um relacionamento com o edredom”, e decidiu até se casar com a roupa de cama.
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Não, você não leu errado. Uma mulher vai realmente se casar com seu edredom
. A cerimônia de casamento está marcada para o dia 10 de fevereiro e conta com a ajuda de profissionais do ramo para organizar a festa e garantir que nada dê errado.
A noiva é a artista plástica Pascale Sellick, de 49 anos, que mora no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra. Segundo ela, esse é mesmo sério.
"Meu edredom é o relacionamento mais longo, mais forte, mais íntimo e confiável que já tive. Isso porque ele sempre esteve lá para mim quando precisei e me dá grandes abraços”, diz ela ao jornal britânico Mirror .
A artista, que se descreve como uma "exibicionista grosseira e espetacular", irá fazer uma festa aberta, convidando a todos que quiserem se juntar a ela e comemorar a felicidade do casal.
“Eu amo tanto o meu edredom que eu gostaria de convidar as pessoas para testemunhar minha união com o companheiro mais constante e reconfortante da minha vida. Prometo que haverá música, uma cerimônia, risadas e entretenimento", afirma.
Pascale ainda revelou alguns detalhes da grande noite: ela estará vestindo uma camisola, roupão e pantufas, mas ela está mantendo uma surpresa para o futuro marido em relação ao que ele irá vestir.
Marcado para acontecer no Rougemont Gardens em Exeter, em Devon, o casamento será seguido de uma "festa grátis" no The Glorious Art House em Fore Street.
Os convidados foram orientados a usar roupões, pijamas, macacões e chinelos com a opção de também trazer pantufas e garrafas de chá quente, se estiver frio.
Para ajudar a tornar o casamento o melhor dia de sua vida, Pascale recrutou Anna FitzGerald, da WooHoo Art Events, como planejadora de casamentos. Segundo ela, “esta é a obra de arte mais descolada que vai acontecer nos próximos dias”.
“Eu estou realmente agradecida por estar envolvida na organização deste evento. Seria maravilhoso se as pessoas pudessem sair de suas casas e se juntar à nós em suas roupas de dormir para comemorar o amor", descreve Anna.
Edredom não é o único noivo excêntrico
Se você está achando essa história toda uma loucura, saiba que Pascale não é a única que decidiu se casar com um objeto. Outra britânica, conhecida como Amanda Liberty, já tinha virado notícia desde que iniciou um noivado com Lumiere , o candelabro.
No fim do ano passado, ela resolveu dar mais um passo na relação e fez uma tatuagem do parceiro no braço. "Quando vi Lumiere pela primeira vez, soube que ele era perfeito para mim - foi amor à primeira vista", declarou-se em entrevista ao jornal britânico Metro .
E esse não foi o único amor "incomum" em sua vida. Conhecida por já ter se envolvido com objetos - o sobrenome “Liberty” vem de um antigo relacionamento com a Estátua da Liberdade e, antes, ela também já havia se apaixonado por uma bateria -, a mulher eternizou a imagem de seu noivo no corpo como prova de amor.
Amanda identifica seu relacionamento com Lumiere como objetal, nome dado quando alguém se sente atraído por objetos e não por pessoas. "As pessoas pensam que eu sou maluca, mas isso é porque elas não me conhecem de verdade”.
Uma norte-americana de Massachusetts, chamada Felicity Kadlec, de 19 anos de idade, também declarou seu amor por Kelly, o brinquedo uma boneca zumbi. Elas estão "namorando" há cerca de três anos, e a garota planeja dar o próximo passo no relacionamento em breve.
Em entrevista ao portal Daily Mail , Felicity conta que ganhou a boneca zumbi quando tinha 13 anos de idade. Entretanto, a relação só "evoluiu" para o romance três anos depois. "Encontrei Kelly em um site para colecionadores de bonecas bizarras. Comecei a ter sentimentos por ela quando eu tinha 16 anos, mas tentava esconder isso."
No início, ela dizia que os sentimentos que estava tendo por Kelly eram "errados" e, por isso, demorou para que engatassem o "namoro". "Tínhamos um relacionamento iôiô quando eu tinha 16 anos, porque eu dizia a mim mesma que era errado e tínhamos que terminar. Mas, com o passar dos anos, comecei a aceitar e sabia que meu amor não poderia ser mudado."
Segundo a jovem, que já teve namorados de carne e osso , nenhum relacionamento anterior se compara com o atual. "Sempre pensei que estava apaixonada pelos meus namorados — mas eles nunca me fizeram sentir como me sinto agora. [Eu e Kelly] Temos uma relação normal e íntima, que vai progredindo de um jeito natural", diz.
Seja uma boneca zumbi, um candelabro ou um edredom , ao que tudo indica, as mulheres seguem felizes com seus respectivos parceiros inanimados. Será que essa moda pega? Dê a sua opinião nos comentários.