Você vive ouvindo suas amigas falando sobre brinquedinhos sexuais que compraram ou lendo sobre como um determinado vibrador ou lubrificante pode simplesmente transformar sua vida sexual, mas morre de vergonha só de pensar em ir até sex shops e desabafar sobre suas necessidades e fantasias para pessoas com quem nunca conversou na vida?

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Apesar de parecerem ambientes intimidadores, as sex shops são ambientes livres de julgamentos
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Apesar de parecerem ambientes intimidadores, as sex shops são ambientes livres de julgamentos

Como questões relacionadas ao sexo ainda são consideradas tabu, não é difícil encontrar pessoas que se enquadram nessa situação. Atualmente, é possível comprar alguns produtos bacanas pela internet, mas – ao contrário do que pensam os mais tímidos – os funcionários de sex shops podem ser de grande ajuda. Confira alguns mitos esclarecidos e curiosidades sobre esse tipo de local para perder a vergonha e se divertir tanto sozinha quanto acompanhada:

1. Atendentes constrangedores?

Um dos maiores medos de quem tem vontade de ir a uma sex shop, mas morre de vergonha, é a ideia de que os atendentes são daqueles bem expansivos que te fazem perguntas bastante indiscretas e te fazem passar vergonha no meio da loja. De acordo com Alessandra Seitz, diretora comercial da INTT Cosméticos, atualmente, esse risco é quase nulo.

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"Parabéns ao 1.000.000º cliente do sex shop!“


"Hoje, as equipes de atendimento de sex shops passam por treinamento e reciclagens para fazer um atendimento intimista. Eles têm uma consciência de entender o que o cliente está buscando, para ajudar na sua necessidade”, explica Alessandra. Sendo assim, sem neuras: nenhum funcionário vai espalhar para todo mundo da loja que você está comprando umas algemas ou te zoar para a pessoa que está te acompanhando nas comprinhas.

2. Sex shops são espaços seguros

Se o seu drama é o medo de chegar a um estabelecimento desses, contar – após afogar a verg – para os funcionários o que está procurando e receber aquele olhar de reprovação, pode se tranquilizar. Segundo Alessandra, isso não é algo que acontece nesse locais. “Os espaços são 100% seguros. Não existe julgamento, até mesmo porque esses locais são destinados para que as pessoas tenham a oportunidade de sanar dúvidas”, explica ela.

Sim, isso significa que você pode, sim,  querer comprar um anel peniano mesmo para usar sozinha (sim, é possível) ou um plug anal porque ninguém vai te julgar.

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3. Sim, pode perguntar!

Você conseguiu driblar a vergonha e finalmente atravessou as portas de uma sex shop, mas ficou sem saber o que escolher no meio daquele monte de coisas mega coloridas (e com visuais ligeiramente ameaçadores) que você não sabe nem para o que servem?

Segundo Alessandra, pedir a ajuda dos funcionários é uma saída tranquila já que, além de receberem treinamentos periódicos e, portanto, terem propriedade para esclarecer dúvidas e indicar o que é tendência no mundo dos produtos eróticos, os atendentes também tem bastante conhecimento para transmitir a partir de experiências pessoais. 

“A INTT fornece os seus produtos para cada vendedor pois, dessa forma, eles podem viver a experiência que o produto propõe e auxiliar o consumidor da melhor forma. Às vezes, a pessoa chega ao estabelecimento em busca de algo que aumente a libido e a vendedora já sabe o que apresentar”, exemplifica Alessandra. Ela afirma ainda que, apesar de usarem as próprias experiências para atender os clientes, os funcionários não são orientados a dar opiniões sobre a vida sexual deles, apenas dicas para que eles possam apimentá-la com produtos que estão à venda na loja.

4. Não é só para casais, nem só para mulheres

Algumas pessoas têm a ideia de que, para frequentar sex shops, é preciso estar em um relacionamento sério ou arrumar alguém para ir junto às compras. Segundo a sexóloga Priscila Junqueira, não é bem assim. “Pessoas também vão a sex shops sozinhas, seja para apimentar a relação ou mesmo por desejarem utilizar algum ‘sex toy’ sozinhas”, afirma. A sexóloga ressalta ainda que, mesmo que você tenha um parceiro ou parceira, se seu objetivo em ir a uma sex shop seja voltado para os seus desejos e não para a vida sexual em casal, é melhor mesmo que vá sem ninguém.

De acordo com Alessandra, além de artigos voltados para o prazer , também é possível encontrar produtos relacionados à saúde sexual – artigos essenciais como camisinhas e lubrificantes – , e isso, é claro, vale tanto para pessoas solteiras que praticam sexo casual quanto para quem tem um parceiro ou uma parceira. Priscila acrescenta ainda que, mesmo estando em um relacionamento com alguém, ir sem essa pessoa pode ser a chance que você estava esperando para comprar um presente especial e surpreendê-la. 

Há também a ideia de que só mulheres usam brinquedos eróticos, mas isso também não é verdade. De acordo com um levantamento recente realizado pela Lovehoney – empresa britânica que revende “sex toys” – que consultou cerca de 3,7 mil pessoas, 12,22% dos homens e 12,49% das mulheres possuem até três desses acessórios, sendo o vibrador a escolha mais frequente para os dois.

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5. Produtos para todos os gostos

Se você pensa que vai chegar a uma sex shop e só encontrará aqueles brinquedos eróticos  enormes que imitam o pênis nos mínimos detalhes em embalagens escandalosas que vão te fazer passar vergonha se alguém encontrar, se engana. Hoje, há produtos eróticos voltados tanto para pessoas que têm menos pudores quanto para aquelas mais envergonhadas. 

“Nós pensamos justamente nisso. Trabalhamos com produtos que oferecem embalagens discretas, ‘clean’ e que passam despercebidas de um produto sensual. Cosméticos sensuais são um grande passo para melhorar a vida sexual e, por isso, nosso foco é em produtos que forneçam segurança, não constrangimento”, comenta Alessandra, reforçando que sexo, afinal, é saúde.

Se ainda assim você tiver vergonha de ir a sex shops, Priscila dá um conselho. “Procure descobrir por que você tem vontade de ir, o que gostaria de conhecer ou comprar. Tendo claras suas razões, você ficará mais segura para conversar com os vendedores e pode diminuir a timidez”, comenta a sexóloga.

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