Tenho Lipedema, e agora? Segundo o Instituto Lipedema Brasil, o primeiro centro de referência da doença no país, é importante que a mulher encontre um médico que faça a orientação correta sobre qual tratamento é adequado para o estágio da doença em que ela se encontra. O problema é que, atualmente, no Brasil, há poucos especialistas em Lipedema e não há uma área especifica na medicina que trate a doença. Então, como fazer? Quem procurar?
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“Outro grande problema é que os médicos, por falta de conhecimento – mesmo a doença tendo CID 11 desde janeiro de 2022, acabam confundindo o Lipedema com outras doenças, especialmente, com obesidade ou linfedema, que são completamente diferentes. Isto dificulta o início rápido do tratamento para a mulher, pois ela vai de médico em médico e cada um diz uma coisa. É bem frustrante”, comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil e um dos pioneiros no tratamento do Lipedema no país, dr. Fábio Kamamoto.
A importância do tratamento multiespecialidade - A recomendação do Instituto é que a mulher deve procurar estar cercada de uma equipe multidisciplinar para o tratamento clínico como nutricionistas (para ajudar na alimentação anti-inflamatória), endocrinologistas (para ajudar na questão hormonal), vasculares (para cuidar de outros possíveis acúmulos e inchaços, vasos e veias etc), fisioterapeutas (para ajudar na locomoção), e cirurgiões plásticos (para a lipoaspiração), caso opte pelo tratamento cirúrgico.
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“O tratamento clínico multiespecialidade para as mulheres com Lipedema significa acolhimento para elas, pois cada um acaba por colaborar e oferecer melhor qualidade de vida para esta paciente. O Lipedema pode ser bastante limitante fisicamente, principalmente, em certos estágios, e chega inclusive a afetar a saúde mental”, diz dr. Kamamoto.