Um novo estudo, realizado da Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, e publicado neste mês no “Translational Journal of the American College of Sports Medicine”, sugere que a forma que participávamos das aulas de Educação Física
quando criança
pode ter relação com a forma que nos exercitamos hoje em dia. Ou seja, uma vida ativa pode estar relacionada à disposição que a pessoa tinha para as aulas na escola.
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Os resultados obtidos pela pesquisa abrem a discussão sobre como devemos introduzir esportes na rotina das crianças e sobre o impacto disso na motivação para fazer exercícios físicos na vida adulta. De acordo com informações do "New York Times", os cientistas da universidade partiram do questionamento do porquê cerca de dois terços da população não tem uma vida ativa e não pratica exercícios regularmente.
Assim, eles criaram um questionário personalidade na internet e perguntaram para as pessoas quais eram suas lembranças das aulas de Educação Física e como elas se sentem sobre fazer exercícios físicos atualmente, utilizando uma escala numérica. O questionário também perguntou sobre hábitos na rotina de exercícios e sobre quanto tempo elas passam em movimento, principalmente aos finais de semana.
Os pesquisadores publicaram o formulário em um site de estudos acadêmicos e convidaram pessoas para responderem. Mais de mil pessoas, de 18 a 40 anos, participaram.
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Relação entre vida ativa e boa disposição nas aulas de Educação Física
De acordo com a pesquisa, as memórias das pessoas sobre as aulas de Educação Física foram surpreendentemente cheias de carga emocional. A associação mais consistente que eles fizeram foi entre lembranças desagradáveis das aulas e uma resistência maior à prática de exercícios anos depois.
As razões pelas quais muitas pessoas não sentiam prazer em se exercitar quando pequeno também são reveladoras. Algumas contaram que odiavam ser escolhidas por último em times, outras não se sentiam confortáveis trocando de roupa na frente de outros estudantes, tinha quem não gostava de passar por exames físicos e também aquelas que não se saiam bem nas atividades.
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Ou seja, pessoas que não gostavam de participar afirmaram que não esperam gostar de se exercitar atualmente. Por outro lado, pessoas que afirmaram gostar de participar das aulas mostraram maior interesse e proveito em realizar exercícios e ter vida ativa
no final de semana. Assim, os dados provam que como nos sentimos enquanto fazemos exercícios físicos é importante para nos manter com pensamento positivo na hora de praticá-los.