O levantamento feito pela Gestão Kairós, com foco em diversidade, revelou que, entre 900 líderes entrevistados, de gerência para cima, apenas 25% são mulheres e apenas 3% delas são negras. O censo foi aplicado entre mais de 23 mil profissionais que não ocupam cargos de liderança. Desse total, 32% são mulheres e 9% são mulheres negras.
A pesquisa mostrou que outras minorias sociais, como mulheres transexuais, travestis, lésbicas, com deficiência e acima dos 50 anos também encontram dificuldade no mercado de trabalho. Entre as líderes, as lésbicas são menos de 1%. Em seguida, aparecem as bissexuais, que representam 1,1% do censo.
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No caso das mulheres trans, o levantamento mostra que são apenas 0,3% entre as líderes e 0,1% entre as não-líderes. As mulheres com deficiência também estão subrepresentadas tanto entre líderes quanto não-líderes com 0,6% e 0,8%, respectivamente.
O censo também fez um recorte em relação à idade. Mesmo o Brasil tendo uma expectativa de vida de 76 anos, o mercado de trabalho se revela despreparado para os profissionais mais maduros, principalmente as mulheres. Entre as líderes, as que têm acima de 40 anos são 11,4% e o número cai para 2,4% quando se considera as que têm mais de 50 anos. Entre as não-líderes, 7,6% têm mais de 40 anos e 1,4% são acima de 50 anos.