Amy Winehouse faleceu há dez anos (23 de julho de 2011) e teve uma trajetória de vida tão marcante quanto o delineado que usava e se tornou moda. A cantora ainda é lembrada com carinho por uma legião de fãs, pela sua voz e talento. Além disso, seu nome ainda levanta diálogos importantes sobre bulímia, anorexia , saúde mental e relacionamentos abusivos .
Hoje a BBC Two do Reino Unido libera um documentário chamado 'Reclaiming Amy', onde a mãe da artista fala que quer levar o legado da filha adiante, mostrando como ela era uma mulher forte e complexa.
Além disso, familiares e amigos comentam o impacto que a morte de Amy teve em suas vidas e como isso os afeta dez anos depois.
Para celebrar a trajetória e a importância de Amy, trazemos dez fatos sobre a cantoria que talvez você não lembre ou não saiba.
Amy Winehouse começou como rapper
Inpirada no grupo feminino 'Salt-N-Pepa' - sucesso nos anos 80 e 90 -, Amy e uma amiga de infância formaram uma dupla de hip hop chamada 'Sweet'N'Sour".
Simon Fuller (criador do Pop Idol) foi o primeiro empresário de Amy
Sabe qual outro grupo britânico mundialmente famoso passou pela mesma empresa? As Spice Girls.
O jazz estava em suas veias
Com vários parentes músicos profissionais de jazz, Amy contava com o próprio pai, Mitch, como influência: ele cantava Frank Sinatra pela casa, sonhando em ser cantor.
'Back to black' não é seu único álbum
Apesar de estourar mundialmente com este álbum em 2006, a cantora já era famosa no Reino Unifo pelo seu primeiro disco, 'Frank', de 2003 - que só foi lançado nos Estados Unidos em 2007!
'Rehab' teve inspiração na sua equipe - que tentou levá-la para a reabilitação
Uma das pessoas inclusas no refrão 'They try to make me go to rehab' (Eles tentaram me levar para a reabilitação) é o empresário Nick Shymansky, que tentou levar Amy para o tratamento em uma clínica em 2005. Entretanto, a primeira vez que a cantora esteve em uma clínica foi em 2008.
Recordista no Grammy
Amy foi a primeira artista feminina britânica a ganhar cinco prêmios Grammy na mesma cerimônia.
Além do piano, Amy tocava guitarra
Seu primeiro contato com o instrumento de cordas foi pegando o violão de seu irmão, aos 11 anos de idade. Mais velha, conseguiu comprar sua própria guitarra e tinha conhecimento suficiente para compôr suas primeiras canções.
Amy tinha 14 tatuagens
Assim com o delineado gatinho e o cabelo colmeia, as tatuagens faziam parte do visual marcante de Amy. As que chamavam mais atenção era uma pin-up com a inscrição "daddy'd girl" (garotinha do papai, em tradução livre), uma âncora e o nome do seu ex-marido, Blake, no peitoral.
A última gravação foi um dueto com Tony Bennet
A música "Body&Soul" foi gravada como parte do segundo álbum de duetos do canto americano. Tony fala da imporância de Amy para a música e o jazz em sua biografia, lançada em 2016. "Ela pegou o espírito do jazz e o fez brilhar de novas maneiras e para a geração mais nova", escreveu.
As últimas gravações de Amy foram destruídas
Em meio as entradas e saídas de clínicas de reabilitação, nos últimos anos de sua vida Amy estava trabalhando em um novo álbum. As músicas haviam terminado de ser escritas pouco antes da sua morte e algumas sessões já estavam agendadas. Entretanto, o chefe da gravadora, David Joseph, destruiu o material quando Amy faleceu. Para a Billboard, ele disse que era uma questão moral, que nem ele nem ninguém ia se aproveitar de um trecho ou dos vocais que ela gravou