Huisman protesta contra a violência sexual em suas redes sociais
Reprodução/ Thysia Huisman
Huisman protesta contra a violência sexual em suas redes sociais

Diante da prisão do agente de modelo francês, Jean-Luc Brunel , acusado de  estupro e de tráfico de menores em Paris, a ex-modelo holandesa Thysia Huisman , uma das autodeclaradas vítimas do francês, desabafou no seu perfil do Instagram. Brunel é investigado por sua participação na rede de pedofilia do bilionário americado Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio no ano passado.

"Acredite em mim ... Acordei esta manhã com a notícia de que Jean-Luc Brunel foi oficialmente acusado e continua na prisão. Que alívio. De alguma forma, tive medo de que ele fosse solto novamente", postou. "Nos últimos dias, tem sido uma montanha-russa de emoções. Falei com inúmeros jornalistas para promover este caso. E é tão poderoso que, graças a todos os bravos testemunhos das vítimas de Brunel, ele está agora atrás das grades", emendou.

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Thysia, que é hoje editora de TV, diz ter sido drogada e estuprada por Brunel aos 18 anos. Ela, que na época era modelo, contou em entrevistas que foi para Paris para se lançar na carreira, agenciada por ele. Porém, o sonho virou pesadelo. "Ele me deu uma bebida. Eu não sei o que era, uma bebida mista de algum tipo, ele disse que fez especialmente para mim. Bebi e imediatamente comecei a me sentir cansada, tonta", contou ao jornal "The Guardian", em 2018.

"Lembro-me de que ele me levou para o quarto, me deitou na cama e disse que eu deveria relaxar. Lembro dele deitado em cima de mim e eu tentando empurrá-lo", descreveu. Ela escreveu um livro, "Close-up", em que conta com detalhes tudo que passou. Ao todo, ao menos 12 mulheres testemunharam contra Brunel, em investigação aberta em 2019.

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