Sem dúvidas o desfralde é uma das fases mais estressantes do desenvolvimento infantil. Tanto para os pais quanto para os filhos, o momento é de ansiedade, para que possam se ver livres e dar adeus às fraldas. No entanto, o processo não ocorre com tanta facilidade e precisa de paciência diante a todas as dificuldades.
Assim como toda fase de transição, o processo precisa ser feito no tempo de cada criança, sem que haja um desfralde prematuro. De acordo com a Educadora Parental, Paloma Silveira Baumgart, esse é um marco importante na vida da criança, que representa um grande passo de autonomia, controle e conhecimento do próprio corpo.
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“O desfralde deve ser feito com calma e respeitando o tempo de cada criança. Não tem uma idade correta, pois isso varia de criança para criança, podendo ir de 18 meses até 3 a 4 anos. No entanto, é bom se atentar, já que ela pode começar a se incomodar com a fralda”, diz a educadora.
No momento em que a decisão do desfralde for tomada, o importante é entender que o processo pode ser demorado, principalmente durante a noite. A educadora enfatiza que: “É preciso observar os sinais de cada criança, sem que haja pressa ou pressão e conversar sobre o assunto. Além disso, quando um xixi escapar devemos explicar que faz parte do processo e não fazer disso um problema. No começo é importante que os pais ou o cuidador leve a criança de tempos em tempos ao banheiro, até que ela crie o hábito e familiaridade em pedir”.
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Respeitar o tempo de desenvolvimento de cada criança é a parte mais importante de todo o processo. A criança pode entender o momento em que sua fralda é retirada e quando pode fazer xixi e cocô. Porém, isso não significa que ela esteja madura fisicamente e psicologicamente para todo o processo. “ A retirada das fraldas antes do tempo pode trazer consequências, como por exemplo, constipação, segurar muito xixi e infecção urinária”, enfatiza Paloma.
Com paciência e persistência, o desfralde da criança será feito sem complicações e traumas. A educadora reforça que a conversa é essencial, uma vez que é a partir dela que seu filho conseguirá entender cada passo. “Torne o momento positivo e descontraído, e quando der certo, comemore junto essa nova conquista. Quando o xixi ou cocô escapar, explique que está tudo bem, que faz parte e não há problema. É importante que a criança saiba que sempre que sentir vontade, precisa avisar aos pais e caso ainda não consiga, levá-los de tempos em tempos ao banheiro”, finaliza