A cantora Thaeme Mariôto, dupla com Thiago, e o esposo Fábio Elias estão esperando sua segunda filha. Em seu nono e último mês de gestação, a cantora contou com uma ajuda da filha Liz, de dois anos: coube a ela a tarefa de revelar ao público que estava esperando por uma irmã chamada Ivy.
Em entrevista para o iG Delas, Thaeme contou que desde o nascimento de Liz não foi pega de surpresa pelas experiências da maternidade por manter contato frequente com as irmãs e os sobrinhos, portanto já tinha visto de perto como era criar um filho. A cantora também ressalta que o amor que permeia todo esse processo era impossível de prever.
“Eu já imaginava como seria, desde a amamentação até as possíveis birras e dificuldade na introdução dos alimentos, por exemplo. Mas é só vivendo tudo isso que podemos de fato compreender como as coisas são. Quanto ao amor envolvido, ele consegue ser muito maior do que eu imaginava. Esse sentimento vai além de qualquer coisa, é surreal”, conta. Thaeme acrescenta que maternidade a transformou, tanto no sentido pessoal quanto profissional.
“Minha experiência sendo mãe tem sido incrível e me fez evoluir muito como ser humano, pois temos mais a aprender com eles (filhos) do que eles com a gente. Isso se reflete até mesmo na minha carreira, pois tenho me empenhado bem mais por saber que há seres humanos que dependem de mim”.
Ser mãe significa, entre muitas outras coisas, assumir a grande responsabilidade de cuidar, educar e garantir o bem-estar do filho. Thaeme pontua que uma das maiores dificuldades é criar um ser humano íntegro e honesto que possa crescer positivamente no futuro.
“Temos feitos de tudo para que ela [Liz] seja uma pessoa educada. Agora com 2 anos, começamos a entender a personalidade e vimos que ela tem um coração bom, agradece e pede ‘por favor’ sem que precisemos falar, então a nossa dedicação com ela está surtindo efeito. A referência em casa é o mais importante, pois somos espelhos para eles. Ela copia tudo que eu faço, até o meu jeito de falar, então a responsabilidade é muito grande”, explica.
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As expectativas e experiências da segunda gravidez
Um lado bom da pandemia, de acordo com Thaeme, foi a possibilidade de estar em casa e passar pela gestação de maneira mais tranquila. “Está sendo uma gestação saudável e sem intercorrências, e foi uma gravidez muito planejada, então as expectativas são as maiores possíveis”, conta.
Quando perguntada sobre os desejos e os enjoos, comuns durante o processo de gestação, Thaeme conta que uma das diferenças entre a gravidez da Liz e a gravidez da Ivy é que, na primeira, os enjoos se prolongaram até a décima quarta semana. Ela diz que agora as coisas estão sendo mais intensas e que os desejos também mudaram da primeira gravidez para a segunda.
“Nessa gestação eu tive muito mais enjoo, principalmente se fico muito tempo sem comer. Tenho sentido mais azia também. Sobre os desejos inusitados, eles aconteceram com mais frequência durante a gestação da Liz, quando tive vontade de comer abacaxi com vinagre balsâmico, por exemplo. E eu nem tenho o costume de consumir vinagre balsâmico! No caso da Ivy eu tenho as minhas vontades, mas estão relacionadas a comidas que eu já gosto normalmente, como bolo de coco gelado, daqueles que são enrolados no papel alumínio. É algo que eu comia muito na infância. Quando vi uma postagem nas redes sociais com esse bolo eu falei ‘meu Deus, preciso comer isso’”.
Passar pela segunda gestação ao mesmo tempo em que se tem uma criança de 2 anos em casa torna a gravidez de Ivy singular, de acordo com a cantora. Ela ressalta que, durante a sua primeira gestação, estava mais ocupada trabalhando até ter a licença maternidade, mas as circunstâncias com Ivy estão sendo totalmente diferentes.
“Antes eu não tinha outra filha para cuidar, então nesta gestação estou vivendo intensamente esse lance de mãe e de dona de casa, pois estou em casa o tempo todo com uma filha e cuidando da bebê que está na minha barriga também. Sem falar de toda a preocupação e ansiedade decorrente da pandemia, que preenche a nossa cabeça. Então estão sendo duas experiências muito diferentes, embora intensas em ambos os casos, pois os momentos são bem distintos. Acredito que se não fosse pela pandemia, a gravidez da Ivy seria mais semelhante à minha primeira gestação”, diz.
Thaeme já perdeu gestações anteriores antes de Ivy. Perguntada sobre como isso afeta o seu emocional e psicológico, ela diz que o medo está presente durante toda a gestação, inevitavelmente, mas na fase atual da gestação ela está mais tranquila.
“Meu psicológico ficou bem mais mexido no início, na mesma fase em que perdi as gestações anteriores, até a décima semana, no caso da primeira perda. Por exemplo, quando eu me sentia bem enjoada nessa fase e a sensação passava no mesmo momento em que perdi a gravidez anterior o meu psicológico ficava muito afetava, então eu pensava ‘meu Deus, já perdi’. Isso aconteceu tanto na gestação da Liz quanto da Ivy, e cada semana que passa é motivo de comemoração. Agora na reta final, ficamos mais tranquilos e estou conseguindo curtir muito mais”.
Thaeme conclui dizendo que o pensamento positivo e os planos para filha que está por vir são as melhores formas de combater esse sentimento que acompanha todas as fazes da gestação.
“Quando vem o pensamento negativo, tento contra-atacar com o pensamento positivo, imaginando minha bebê comigo, saudável e vivendo uma vida plena e feliz. O medo existe, principalmente na primeira fase, depois no primeiro ultrassom morfológico, no segundo, no eletrocardiograma, e vamos vivendo cada fase como se fosse única. Após cada vitória vem o sentimento de ‘opa, deu certo, vamos lá’. Tenho o pensamento de que se alguma coisa acontece é porque eu posso superar, assim como passei pelas perdas”.