Na sexta-feira (10), o Brasil inteiro mostrou solidariedade ao jornalista esportivo Mendel Bydlovski , que perdeu o filho, Artur, de 5 anos, após um acidente na sacada de um apartamento no litoral de São Paulo. 

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Acidente deméstico foi fatal para Artur, de 5 anos
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Acidente deméstico foi fatal para Artur, de 5 anos

No caso de Artur, a queda aconteceu por causa de um vidro quebrado e sem proteção adequada, que não conteve a criança que brincava com o irmão a uma distância muito pequena da abertura.  Apesar de acidentes domésticos possuírem gravidades diferentes, não são raros e poderiam acontecer com qualquer um.

Veja quais são os maiores riscos com crianças em casa como evitá-los. 

1. Queda da laje ou sacada 

Além das sacadas de apartamentos, local onde ocorreu a tragédia com o filho do jornalista, outro risco comum são lajes de casas. Segundo pesquisas feitas por estudantes da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, 45% desses acidentes acontecem em casa com crianças que brincam com pipa ou acompanham os adultos em eventos, como churrascos.

A prevenção pode ser feita com proteção de portas de ferro em cada entrada das escadas, além de redes de proteções nas janelas e batentes. Caso haja uma queda, a orientação do traumatologista Samir Salim Daher - em entrevista anterior ao iG Delas - é levar imediatamente a criança ao pronto-socorro mais próximo.

 “É importante que os pais conversem com a criança para ver se ela pode falar o que sente e o que feriu. Se houver uma fratura muito grande, é melhor chamar o serviço de resgate”, explica. 

2. Afogamento 

A hora do banho pode ser muito delicada e precisa de atenção
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A hora do banho pode ser muito delicada e precisa de atenção

Principal causa de morte infantil, o afogamento tem risco mais acentuado no período de férias, quando costumam acontecer viagens de família com piscina ou praia. Apesar disso, é importante destacar que o risco maior pode estar em casa: banheiras, tanques e até baldes oferecem um enorme perigo para os menores. 

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Um estudo apresentado pela ONG Criança Segura mostra que o tempo de deixar a criança na banheira para pegar uma toalha – cerca de 10 segundos – é suficiente para que ela fique submersa. Por isso, pode ser interessante ter uma segunda pessoa ao seu lado na hora do banho e jamais esquecer de deixar baldes e banheiras vazias e sempre longe do alcance daqueles que estão aprendendo a andar.

3. Cortes profundos 

Outra situação que costuma assustar bastante são os cortes. Quando mais profundos, a hemorragia pode deixar tanto as crianças quanto os pais numa situação elevada de estresse que pode atrapalhar mais ainda a prestação de socorro. 

Nesse caso - assim como em qualquer outro corte -  a indicação é manter a calma e higienizar o local afetado. Depois disso, deve-se fazer uma compressão no local com um lenço ou qualquer pano limpo. Após os primeiros cuidados, a criança deve ser encaminhada para uma emergência. 

4. Engasgo

Os engasgos também podem ser bastante perigosos para pessoas em qualquer idade, mas principalmente para crianças que ainda estão aprendendo a comer sozinhas. Segundo o médico pediatra Cid Pinheiro, “em um engasgo discreto, tomando líquido ou água, se você promover tapas nas costas, a criança volta a ter a respiração adequada”. 

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Mas, se um alimento ou objeto ficar alojado na traquéia, a criança não terá condições de respirar enquanto o objeto não for retirado, por isso, o alerta: “Não há tempo de chegar ao hospital”. Em casos extremos, o recomendado é fazer a manobra de Heimlich: técnica fundamental de primeiros socorros que consiste em em abraçar a pessoa pelas costas e fazer uma pressão na altura do estômago para dentro e para cima ao mesmo tempo.

5. Ingestão de objetos 

No caso deste acidente doméstico , os pais devem ficar atentos para o objeto engolido. Pequenos objetos não pontiagudos como uma bolinha de gude ou botão de camisa não fazem mal nenhum e sairão nas fezes. Mas, se forem objetos com produtos químicos – como uma bateria –  ou pontiagudos, a indicação é procurar um serviço médico. 

O profissional de saúde, porém, faz um alerta: em nenhum dos casos deve-se provocar o vômito. Além de poder causar danos na volta, o pequeno objeto pode seguir o caminho das vias respiratórias.

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