Melissa Stinsman, de 26 anos, trabalha na agência dos correios de Bloomsburg, Pennsylvania, nos Estados Unidos.Na época das festas, ela costuma ser voluntária respondendo as cartinhas que as crianças enviam para o Papai Noel, mas, este ano, uma carta a surpreendeu.
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Segundo ela, a maior parte das cartinhas que recebe são de crianças pedindo brinquedos. "Eu normalmente peço para as crianças tirarem boas notas e escutarem os pais. Um menino pediu um kit de ciências e eu falei que um dia ele seria um cientista", conta ao Yahoo Lifestyle .
Porém, a carta de um menino de nove anos foi completamente diferente. Ele escreveu: "Querido Papai Noel, eu vou começar pelas três coisas que mais quero." Na lista, ele incluiu um celular, um trampolim, Legos e, junto aos pedidos, comida e roupas para a família.
No envelope, estavam outras duas cartas, uma do mesmo menino e outra do irmão dele, de cinco anos. "Querido Papai Noel, no último ano você não foi até a minha casa, então espero que esse ano você vá. Esse ano eu vou ser bom, eu prometo", diz o texto.
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"Quando eu li a carta, eu chore. Precisava ajudar", confessa. Ela diz que não foi tão fácil, porque não havia endereço no envelope. Porém, a criança escreveu o nome completo e ela começou a perguntar para outros carteiros até descobrir onde a família vive.
Então, a funcionária foi até a casa do menino. "Eu disse 'Oi, isso pode parecer estranho, mas eu trabalho nos correios e recebi a cartinha do seu filho. Eu quero ajudá-los essse ano. A mãe me respondeu 'Isso é real?'", relata.
No início, Melissa queria dar um vale compras de 50 dólares (cerca de R$ 204), mas em vez disso, ela preferiu começar uma vaquinha com outros funcionários, vizinhos, familiares e todo mundo que ela encontrou. "Nós arrecadamos 500 dólares (R$ 2042) e as pessoas começaram a deixar comida na agência para levarmos para a família", diz.
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Ela planejou levar os vale compras até o mercado para que a ceia da família estivesse pronta a tempo do Natal, além de deixar os pacotes com os brinquedos na véspera, para que as crianças acreditem que foram presentes do Papai Noel. Tendo a carta como exemplo, ela quer começar uma tradição natalina. "É possível quando todo mundo se ajuda", finaliza.