Nunca desistir do desejo de ser mãe foi o que conduziu a servidora pública Elie Robson-Grice a seguir tentando engravidar mesmo após uma série de rejeições. Aos 36 anos, Elie já viveu a agonia de 12 abortos: oito num relacionamento anterior e quatro ao lado do atual marido, Mike, de 35 anos. Mas depois de tudo isso, a história dela tem um final feliz.
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A primeira gravidez foi em 2008. “Nós estávamos muito felizes, até que oito semanas depois de descobrir que estava grávida, comecei a sentir dores e fui ao hospital. Me disseram que eu havia perdido o bebê”. Elie diz que a experiência partiu seu coração.
Entre 2008 e 2011 a mulher chegou a viver seis abortos . “A essa altura, eu estava completamente convencida de que nunca seria uma mãe”, recorda ela, em entrevista ao Daily Mail . Os médicos nunca descobriram o motivo exato que fez com que a servidora perdesse tantos bebês , mesmo após vários exames no tecido uterino de Elie.
As tentativas voltaram quando ela apaixonou-se por Mike após o fim de um relacionamento anterior. De acordo com ela, nunca houve pressão, mas o casal estava disposto a tentar. “Ele disse que poderíamos tentar de novo se eu já me sentisse forte o bastante”. Em algum momento da luta para engravidar , o casal já considerava a adoção.
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Uma última e arriscada tentativa foi o que os transformou em pais orgulhosos de Aidan, de quatro anos, e depois de Sam, de seis meses. O casal concordou em participar de um pesquisa sobre gestação para tornar o útero um lugar mais propenso ao feto. No estudo, algumas participantes receberam uma proteína chamada NT100 e outras um medicamento placebo. Elie nunca descobriu em qual grupo estava, mas a técnica deu certo.
Houve ainda uma segunda fase, que fez um risco endometrial para aumentar as chances de fertilização. “Apenas quando chegamos na vigésima sexta semana do Aidan eu acreditei que realmente seria uma mãe. Eu ainda evitava criar expectativas e comprar livros sobre maternidade ”, conta.
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O segundo bebê, Sam, nasceu do desejo de dar a Aidan um irmão. “Concordamos que seria apenas uma tentativa e pronto”, conta. “Dessa vez, pudemos viver a gestação sem muito da ansiedade que tivemos na espera pelo primeiro. Nós apreciamos cada segundo”.