Uma mãe norte-americana publicou um relato no Reddit desabafando sobre a vontade de colocar o filho de nove meses para a adoção. De acordo com a mulher, ela e o marido já eram pais de uma menina de dois anos e meio, mas foram pressionados pela família para terem o segundo filho.
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Segundo a mãe, quando a criança nasceu, a família sumiu e não deu o suporte prometido para o cuidado da criança. Por isso, ela está considerando a adoção como a melhor solução para lidar com o bebê.
Ela conta que tudo começou após o nascimento da sua filha. Alguns meses depois que a menina veio ao mundo, a mulher engravidou novamente, mas fez um aborto com 15 semanas de gravidez.
“Nós não estávamos prontos para outra criança. Nós não contamos para ninguém, pois a nossa família é contra o aborto . A única pessoa que ficou sabendo foi a minha irmã, mas isso foi um erro”, relata. A irmã revelou à mãe e a relação das duas começou a se complicar.
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Culpada por ter decepcionado a mãe, ela engravidou novamente. “Minha mãe ficou muito feliz com a notícia. Eu expliquei para ela que nós não estávamos totalmente prontos para ter outro filho, mas minha mãe disse que estava aposentada e poderia nos ajudar”, conta.
No entanto, não foi bem assim que as coisas aconteceram. Após o nascimento do bebê, a família sumiu. Eles se mudaram, bloquearam o casal nas redes sociais e impediram qualquer comunicação.
“Minha mãe disse que estava fazendo isso como uma punição por eu ter tido um aborto antes e que nós não éramos mais parte da família e que eles não iriam nos ajudar. Todo o apoio que eu teria foi para zero em uma questão de semanas.”
Sozinhos e sem apoio, as dificuldades começaram a aparecer, assim como os problemas no relacionamento . Enquanto o marido passa o dia todo trabalhando, ela fica sozinha em casa cuidando das crianças. Par a mãe, a sua vida está próximo de ser miserável.
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A mulher relata que falou para o marido que colocar a criança para ser adotada seria uma forma de dar a ele a chance de ser criado em um lar melhor. “Talvez nosso casamento melhore e podemos criar nossa primeira filha melhor, continuando nosso caminho de ter só um filho”, escreve.
Porém, o marido não concorda com a ideia da adoção e alega que ama os filhos igualmente. “Será que eu sou uma babaca por considerar dar meu bebê para adoção? Não é sobre dinheiro ou tempo, é sobre estresse e desejo de ter uma família menor”.