Um professor de uma escola primária no sudeste da China foi suspenso depois de ser acusado de discriminar um aluno com um tipo de câncer raro e não transmissível. Xiaozhou, de 13 anos de idade, diagnosticado com linfoma não Hodgkin, foi obrigado a sentar-se separado de seus colegas, além de não ser autorizado a fazer as provas escolares.
![Menino com um tipo raro de câncer foi afastado de outras crianças, pois professor achou que ele poderia ser Menino com um tipo raro de câncer foi afastado de outras crianças, pois professor achou que ele poderia ser](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/41/1g/hk/411ghkddgbm8o62xpv8bpwu12.jpg)
De acordo com o site “Strait News”, o pai do menino, Zhou Xiongying, trouxe o caso à tona pelas mídias sociais depois que seu filho explicou por que ele não recebeu nota para uma de suas avaliações. O menino disse que o profissional o proibiu de ficar perto dos outros estudantes por achar que “ele era contagioso.”
“Você pode imaginar o que estava passando pela mente do meu filho durante o exame de 45 minutos? Ele é forçado a sentar lá sozinho. Quão triste ele deve ter ficado?”, questionou Xiongying na web. Ele ainda acrescentou que só não soube o que estava acontecendo antes, pois o filho não queria que sua família ficasse preocupada.
A criança havia sido transferida de escola para que pudesse ficar mais perto do trabalho dos pais.
Após as autoridades responsáveis serem notificadas, o professor da Escola Primária de Liancheng, que também ocupava o cargo de vice-diretor, foi dispensando e suspenso de suas atividades. O comunicado com a decisão ganhou espaço em diversos veículos internacionais.
Felizmente, após a demissão do profissional, o aluno pode voltar a sentar perto de seus colegas e seguir com as aulas e provas normalmente.
![Após o professor ser demitido, o menino conseguiu voltar a sentar perto de seus colegas e realizar as atividades normalmente Após o professor ser demitido, o menino conseguiu voltar a sentar perto de seus colegas e realizar as atividades normalmente](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5x/9s/2s/5x9s2siwyyi1cf1ymr6xnaw1n.jpg)
Nas redes sociais, usuários repreenderam as ações do educador e se mostraram solidários com o menino . "Além de sem noção, o professor não tem nenhum grau de empatia. Ele não está apto para trabalhar nessa função”, disse um. “Pobre menino. Depois de passar pelas dificuldades do câncer e da quimioterapia, ainda acabou sendo discriminado. Ele deve ter ficado muito triste ”, comentou outro.