Todo o mundo conhece alguém com um nome pouco usual, mas, até aí, por mais que a escolha dos pais na hora de batizar a criança possa ser de gosto duvidoso, não é algo ilegal. Existem, entretanto, nomes de bebês que são proibidos de serem usados. As proibições de nomes variam de país para país.
Alguns dos nomes de bebês foram proibidos de forma preventiva, para que nenhuma família tente registrar o filho com eles, já que podem ser ofensivos e fazer com que a criança sofra bullying durante a infância. Nomes como Osama Bin Laden, Ânus, Anal e Adolf Hitler são alguns deles - proibidos em diversos países.
Já outros são proibidos durante o momento de registro. Ou seja, quando os pais vão ao cartório e comunicam o nome escolhido, o órgão pode barrar a escolha. Na Suécia, por exemplo, um casal tentou batizar o filho de “BRFXXCCXXMNPCCCCLLLMMNPRXVCLMNCKSSQLBB11”, e teve a escolha vetada.
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No Brasil, ainda que não existam nomes proibidos , porém os cartórios podem, por lei, recusar registrar crianças com nomes bizarros , justamente para impedir que elas sofram futuramente com a escolha. Além disso, por mais que os funcionários do órgão sejam instruídos a sempre escrever os nomes de forma correta, é permitido que os pais escolham usar letras como “y”, “k” e “w” na grafia.
Outros nomes de bebês proibidos
Existem algumas tendências de nomes que costumam ser proibidos em mais de um país. Lucifer, por exemplo, é proibido na Nova Zelândia e na Suíça. Nomes de marcas também costumam ser proibidos: Facebook, Nutella e Chanel, por exemplo, são proibidos no México, França e Suíça, respectivamente.
Em alguns países, existem ainda outras regras que proibem certos nomes. Na Malásia, batizar uma criança a partir de algo que existe na natureza é muito ofensivo. Já na Noruega, não se pode dar o nome de uma criança com uma palavra que normalmente designa sobrenome, como Hansen e Johansen - isso também é proibido na Suíça.
Países como a Dinamarca e a Alemanha também vetam o uso de nomes de bebês neutros, isto é, que não indique o gênero ou sexo da criança , como Ashley, Taylor, Jordan, entre outros. Aliás, na Dinamarca os pais podem escolher entre uma lista de sete mil nomes - qualquer um que saia dela deve passar por uma avaliação do governo, que pode aprovar ou rejeitar a escolha.