Já falamos várias vezes sobre não existir certo ou errado quando o assunto é ser mãe . Cada mulher constrói uma relação diferente com os filhos e exerce a maternidade da forma que entende ser a melhor. É exatamente sobre esses estereótipos que a Gylisa Jayne desabafou em sua página do Facebook
Leia também: Maternidade real - Pink faz desabafo sobre padrões de beleza após o parto
“Há alguns dias, alguém me disse que eu não tinha o perfil para ser mãe ”, escreveu a blogueira britânica. Gylisa tem cabelo rosa e o corpo todo tatuado, ou seja, foge dos estereótipos do que é ser mãe. Ela conta que, em um primeiro momento, decidiu ignorar a crítica, mas o comentário ficou martelando tanto em sua mente que ela decidiu desabafar sobre o episódio nas redes sociais.
Desabafo
“Nós rotulamos o que é ser mãe e criamos um estereótipo nas nossas cabeças. Uma 'mãe' deve viver de acordo com certo padrão e não apenas cuidar o próprio filho. As mães são destinadas a sacrificar todos os aspectos de si mesmas para cumprir esse papel. As pessoas não permitem que as mães façam viagens, compras ou vão à manicure.
Mães não podem ter tatuagem, cabelo colorido ou piercing. Elas não podem ser imprudentes ou simplesmente divertidas. Elas não podem ter uma vida recheada de experiências antes de terem os filhos, espera-se que elas se esqueçam da própria identidade para criar alguém.
Você viu?
Mas como podemos educar nossos filhos se não tivemos uma vida anterior a isso? Quando nos tornamos mães, não é porque estamos morrendo de vontade de cuidar de outra pessoa. É porque queremos somar à nossas vidas e ver alguém crescer. Pode ser também porque, depois de tudo o que passamos, finalmente encontramos estabilidade para ter uma família.
A maternidade não é um clube exclusivo em que você só pode entrar se você se vestir ou agir de determinada forma. A maternidade está cheia de mulheres que têm vidas e histórias próprias.
São mulheres reais, mulheres que não se importam com o que você acha.
Então, eu não posso corresponder às expectativas de outra pessoa sobre como eu deveria ser. Mas minha filha sabe que estou fazendo um bom trabalho”.
Leia também: "Mãe solo" - tirinhas sinceras sobre a maternidade real
O desabafo teve grande repercussão na rede social e várias mulheres apoiaram a blogueira e se identificaram com a fala de Gylisa; até agora, o post tem 3,4 mil curtidas e 600 compartilhamentos. Muitas mães também comentaram que já passaram por episódios semelhantes por não representarem os estereótipos de maternidade.