Keri Young, de Oklahoma, Estados Unidos, ficou muito feliz ao descobrir que estava grávida pela segunda vez. Porém, a alegria não durou muito tempo. No quinto mês de gestação, os médicos informaram a família que o bebê tinha anencefalia e, por isso, poderia não sobreviver. 

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A grávida e o marido decidiram continuar com a gestação para doar os órgãos da filha
Reprodução/ DailyMail
A grávida e o marido decidiram continuar com a gestação para doar os órgãos da filha

Nesses casos, geralmenta a gravidez é interrompida. Apesar da notícia ter sido um baque para a mulher  grávida , ela e o marido, Royce, conseguiram se manter firmes para tomar uma decisão emocionante: continuar com a gestação para dar à luz o bebê, uma menina, para poder doar os õrgãos dela a outras crianças. 

“Ela tem pés e mãos perfeitas. Tem rins, pulmões e fígado perfeitos. Infelizmente, ela não tem um cérebro perfeito. Descobrimos que ela tem anencefalia e é terminal”, disse a mãe ao site "Daily Mail".

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Motivação

O fato de alguns órgãos da bebê estarem em condições perfeitas foi o que motivou o casal a seguir com a gravidez até o fim. De acordo com os médicos, as válvulas cardíacas, os rins, o fígado e, talvez, o pâncreas possam servir para outras crianças. Já os pulmões, os médicos sugerem que sejam doados à pesquisa.

“Nas próximas 20 semanas, ainda vou senti-la e ouvirei o coração perfeito dela bater. Tudo isso sabendo que tenho poucas horas junto com ela quando nascer. Essa decisão não é fácil”, desabafou Keri.  

“Eu gostaria que minha filha fosse perfeita. Gostaria de vê-la soprando as velas do primeiro aniversário. Gostaria de vê-la batendo a cabeça na mesa ao tentar andar. Gostaria de brigar com ela quando chegasse a conta do telefone e as várias mensagens que mandou para os garotos. Gostaria de andar com ela pela igreja. Gostaria muito de tudo isso. Mas não posso. Essa é nossa realidade e não há nada que possa mudá-la”, finalizou a grávida.

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Anencefalia

De acordo com os médicos, a anencefalia acontece quando o bebê não desenvolve partes do cérebro e do crânio. Por isso, algumas mulheres optam interromper a gravidez. No entanto, a falha é rara e acontece apenas em cerca de três em cada 10 mil gestações.

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