A americana Diane Aulger abriu mão do tão sonhado parto natural e induziu uma cesariana para duas semanas antes do período regular para que o marido pudesse conhecer a filha antes de morrer. Mark, com quem Diane teve outros quatro filhos, enfrentava o estágio terminal de um câncer de cólon.

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Ela decidiu antecipar o parto para que o marido pudesse conhecer a filha antes de morrer
Reprodução/ YouTube
Ela decidiu antecipar o parto para que o marido pudesse conhecer a filha antes de morrer

Diane relatou sobre o momento emocionante do parto ao programa de televisão "The Doctors". Ela conta que escolheu dar à luz ao lado do marido para que ele não perdesse nenhum detalhe. Além disso, Mark escolheu o nome da filha, Savannah, e foi a primeira pessoa a segurá-la. 

“Quando a enfermeira limpou a bebê e a entregou para o meu marido, deu para ver o sofrimento em seus olhos. Mesmo assim, ele conversou com ela e disse que ele era seu pai e que a amava”, detalha Diane.

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Estágio terminal

Mark foi diagnosticado com fibrone pulmonar, uma doença respiratória crônica e progressiva, que enrijece os tecidos pulmonares, dificultando o transporte de oxigênio dos órgãos para a circulação sanguínea. De acordo com os médicos, o quadro dele era irreversível e ele teria apenas uma semana de vida. 

Como o tempo de vida era muito curto, Diana não hesitou em marcar uma cesárea para que a família ficasse reunida mesmo que por pouco tempo e Mark tivesse a oportunidade de segurar a nova filha por alguns instantes.

Após acompanhar o nascimento da filha, Mark ainda conseguiu passar um tempo com ela. Porém, no dia seguinte entrou em coma e rapidamente morreu ao lado da esposa, dos quatro filhos e com a recém-nascida em seus braços.

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“Ele já estava em coma por 48 horas e dava para ver sua frequência cardíaca diminuindo no monitor. Sabia que, em breve, ele iria morrer. Então, coloquei a bebê em seus braços até ele parar de respirar”, conta a mãe.

Após o parto e a morte do marido, Diane desabafa sobre a falta que sente do companheiro. “Nós estavamos muito, muito, muito apaixonados”, diz. Ela fala que o marido estará sempre presente na memória e, onde estiver, ele acompanhará o crescimento dos cinco filhos. 

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